AVH apresenta “Taxa Turística” e apela à ação para a lançar já em 2026

Isto quer dizer que a associação espera que haja uma cooperação por parte da autarquia, e que este debate de ideias, que ocorreu no Centro Cultural Vila Flor, na última quinta-feira, não signifique apenas uma das iniciativas a compor um programa de aniversário.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

No centro do palco, especialistas do setor a debaterem a implementação da taxa turística, até dentro de outras vertentes, assim como os seus impactos no turismo local. Luís Pedro Martins, do Turismo Porto e Norte, André Gomes, do Turismo Algarve, Milton Pacheco, do Paço dos Duques de Bragança e Diogo Leite Ribeiro da Associação Vimaranense de Hotelaria (AVH) a quem coube se pronunciar sobre a proposta da associação.

Na prática, ao contrário que que acontece em outros municípios em que é aplica taxa turística na dormida, a AVH, entendendo que em Guimarães essa não seria a melhor solução, ou pelo menos a mais rentável, defende que deverá ser aplicada sim uma taxa turística a aplicar aos operadores de transportes coletivos de turistas, o que, segundo dados estatísticos apresentados, poderia resultar numa receita em torno dos 425 mil euros por ano ao Município.

Este não é projeto pioneiro, alertou Diogo Leite Ribeiro, dando conta que este sistema é já adotado em Toledo, Espanha. Ou seja, na prática, e à semelhança do que acontece na cidade espanhola, “Guimarães criaria um parque de estacionamento para esse fim, assim como tarifas progressivas, consoante o meio de transporte, pagamento eletrónico e regulação e penalização”. “Queremos criar um impacto económico e ao mesmo tempo ambiental e logístico”, disse Diogo Leite Ribeiro.

Para não deixar cair o assunto, o representante da AVH abordou, portanto, “um planeamento”: “Não podemos andar com isto, eternamente a arrastar-se, e por isso é que propomos aqui também um calendário, ou seja, que haja durante três meses uma fase de estudos locais, mas depois, seis meses para proceder à sua execução, ou seja, sinalética, fiscalização, identificação, reunião com os operadores, para depois, já no próximo ano consolidarmos a operacionalização desta iniciativa”.

A associação fala em exceções na aplicação da referida taxa, nomeadamente para escolas, associações sem fins lucrativos, assim como para veículos elétricos. Em 2019, a Câmara Municipal de Guimarães chegou a aprovar uma taxa turística no valor de um euro e meio, no entanto, esta foi uma proposta que não passou na Assembleia Municipal. A AVH espera agora que esse mesmo valor seja aplicado, dentro dos moldes apresentados, já em 2026.

As comemorações do sétimo aniversário da AVH encerram amanhã, sábado, com a cerimónia de entrega de prémios, às 18h00, no Teatro Jordão, um momento, refere a associação, “de reconhecimento e valorização dos profissionais e estabelecimentos que se destacam na hotelaria e restauração”.

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