Bairros Comerciais Digitais: Ricardo Araújo diz que posição de Guimarães é “preocupante”

Num total de 160 candidaturas ao financiamento do programa "Bairros Comerciais Digitais", Guimarães ficou na 95.ª posição, último lugar em que os candidatos estão aprovados, mas condicionados pela reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

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O programa “Bairros Digitais Comerciais” visa a digitalização da economia, através da apresentação de soluções digitais para o desenvolvimento dos negócios, tornando-os mais competitivos. O projeto é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), totalizando cerca de 77 milhões de euros para abranger cerca de 25 mil estabelecimentos do setor do comércio e serviços.

O vereador eleito pela coligação “Juntos por Guimarães”, Ricardo Araújo, considera que a posição da candidatura de Guimarães “é preocupante, não pela questão do financiamento, mas porque significa que o projeto não foi avaliado de forma positiva, ao nível do que deve ser exigente do concelho”.

Ricardo Araújo atenta que Guimarães deve “querer ocupar uma posição de destaque, o que significava uma candidatura bem qualificada, sinal de um projeto com qualidade capaz de requalificar e digitalizar o comércio tradicional de Guimarães.”

Segundo Ricardo Araújo, o presidente do município, Domingos Bragança, “atirou a responsabilidade da má avaliação da cidade para a fragilidade do universo associativo comercial”.

E apesar de concordar com o município no que concerne à necessidade de “uma organização mais robusta”, tal como referiu Adelina Paula Pinto, o vereador não percebe a razão de Guimarães escolher a Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) como parceira para a candidatura. O autarca questionou a razão de a Câmara Municipal de Guimarães escolher “uma entidade do Alto Minho para uma candidatura do comércio de Guimarães.”

Para Ricardo Araújo, o financiamento para este programa “é importante porque permite a transformação do comércio tradicional de Guimarães, com a inclusão de ferramentas digitais que aumentem a competitividade dos estabelecimentos”.

Por outro lado, Adelina Paula Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, “esperava que a candidatura fosse melhor”. A autarca acrescenta que o município tem de “mostrar que a candidatura é uma perspectiva de crescimento”, de forma a desenvolver os negócios.

A autarca vimaranense considera a falta de “uma associação robusta que represente os comerciantes” como uma das razões da posição de Guimarães. “Provavelmente é esta a diferença na candidatura”, acrescentou Adelina Paula Pinto.

 

 

 

 

 

 

 

 

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