Os Bolha, banda do vimaranense Cristiano Martins e dos bracarenses Hugo Torres e Ana Gomes, vão participar no Festival da Canção e atuam já este sábado, dia 25 de fevereiro, na primeira semifinal. “Votem e ajudem-nos a passar à final”, apelou o músico.

Já em Lisboa, os Bolha estão em ensaios, a coordenar a apresentação desde a questão do áudio à imagem, definindo com a produção e a realização o que acham que deve ser feito ou não. Todos dão a sua contribuição. A experiência, confessou Cristiano Martins ao Mais Guimarães, está a ser “divertida e muito agradável”. Além disso, acredita que estão “a aprender muito”.

“Sonhos da Liberdade” era uma composição de jazz que Jacinta tinha de seis minutos e que entregou a Joana Gil, que fez a letra e o arranjo musical. Para o músico vimaranense, “transmite uma vibe de conquista, de esquecer os maus resultados pensando que o futuro vai ser melhor”. Os Bolha deram também o seu input à música “em função daquela que é a forma de ver a música e de forma a poder interpretar”. O tema que vão apresentar este sábado e que já pode ser ouvido nas plataformas digitais “é uma obra de jazz, mas que se funde com a música tradicional”. Na questão instrumental, por exemplo, vai buscar instrumentos tradicionais, como o acordeão.

Cristiano Martins, Hugo Torres e Ana Gomes estabeleceram contacto com Jacinta nos International Portuguese Music Awards (IPMA), nos Estados Unidos. Estavam a concorrer na mesma categoria e a banda minhota venceu. “Gostamos principalmente da conexão que houve”, recorda Cristiano.

Com uma música dos Dona Lu, o vimaranense já tinha tentado a sua sorte no Festival da Canção, mas, na altura, não foram escolhidos. Os Bolha, por intermédio da editora, também enviaram a primeira canção que editaram, “Bailarina”, para o Festival. Também não foi aceite. “Bailarina”, por coincidência, foi a música enviada para os IPMA, quando Jacinta ficou a conhecer a banda.

Apesar de a participação no Festival da Canção não ser um objetivo que tinham, era um evento no qual gostavam de participar. “Não só pela experiência, mas pela promoção”, justificou Cristiano acrescentando que “é um boost para qualquer projeto, ainda para mais quando é um projeto que já está lançado”.