Domingos Bragança defende fecho da Igreja de Santa Marinha da Costa “se oferecer riscos”

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, defende o fecho da Igreja de Santa Marinha da Costa "se oferecer riscos" para a segurança da infraestrutura e da população "enquanto não se fizer a obra."

© Eliseu Sampaio/ Mais Guimarães

O presidente do município de Guimarães adianta que o projeto de requalificação do espaço “está pronto e foi entregue por parte da Direção Geral da Cultura Norte.” Sem ainda estar definido qualquer valor para as obras, o edil aponta que a câmara Municipal “está a validar as condições do concurso da obra, os preços e o contrato.”

Recordando que a responsabilidade do imóvel é do Ministério das Finanças, Domingos Bragança frisa que “a Câmara não pagará um cêntimo da obra.” Todavia, o autarca espera lançar a obra a concurso “muito brevemente.”

Os trabalhos de reabilitação da Igreja de Santa Marinha da Costa voltaram a ser motivo de discussão na reunião do executivo municipal desta segunda-feira, dia 25 de março, depois de Ricardo Araújo, vereador eleito pela coligação “Juntos por Guimarães” questionar Domingos Bragança sobre o ponto de situação da obra.

O social-democrata mostrou “cartão vermelho” ao Governo que cessou funções, apontando que a Igreja de Santa Marinha da Costa “é mais um problema que não foi resolvido pelo PS. Esta obra está identificada há vários anos e atualmente não temos contrato de financiamento, nem o projeto de reabilitação.”

Ricardo Araújo sublinhou que o estado do imóvel “não é aceitável, está em degradação a cada dia que passa e só agrava a infraestrutura da igreja. É importante reabilitá-la.”

Recorde-se que a Igreja de Santa Marinha da Costa, situada na freguesia da Costa, em Guimarães, aguarda há mais de uma década por obras, sendo visível a degradação do espaço. Alguns dos cenários que podem ser observados são chuva no interior do imóvel, falhas no telhado, humidade nas madeiras e degradação dos azulejos.

A fundação da Igreja Santa Marinha da Costa remonta às origens da nacionalidade portuguesa. Pode ler-se, no site da Paróquia de Santa Marinha da Costa, que “o documento mais antigo desta freguesia é de 1097, onde se refere que o Mosteiro de Guimarães possuía a Igreja “ de Sancta Marina de Laurosa, e a heremita Sancto Mamete de Castro”.

 

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