Bruno Fernandes pede ao município que “dê passos concretos” para mitigar o desemprego

Bruno Fernandes, vereador eleito pela coligação "Juntos por Guimarães", demonstrou a sua preocupação com os indicadores e os dados do desemprego na cidade berço, lançando o desafio ao município que "dê passos concretos" para diminuir esses dados com medidas concretas.

© Cláudia Crespo/ Mais Guimarães

O social-democrata referiu que “Guimarães é o 5.º concelho do país onde o número de desempregados é maior em dados absolutos, o que significa que não conseguimos amortecer os impactos da crise económica que vamos sentindo, nomeadamente em setores tradicionais como o têxtil e o calçado.”

Bruno Fernandes apontou que a maioria da vereação “está a negligenciar a área do desenvolvimento económico”, o que para a oposição, “é estruturante” para Guimarães.

Considerando que o município “não está a cuidar de preparar o concelho naquilo que são as dinâmicas modernas de acolhimento empresarial”, o vereador alertou na reunião de câmara para a necessidade da “criação de um contexto atrativo do ponto de vista fiscal e da captação de novos investimentos que permitem diversificar os setores.”

Por fim, lançou o desafio ao município para tomar medidas concretas, nomeadamente na “requalificação dos parques industriais, na disponibilização de novas áreas de acolhimento empresarial e no cuidado das acessibilidade aos parques industriais.”

Domingos Bragança, presidente da câmara municipal de Guimarães, justificou que os “concelhos industriais são os que sofrem mais em tempos de retração de procura de mercado.” No entanto, o autarca dá conta que o município está a trabalhar no que “prevê que é necessário fazer para alterar a estrutura industrial.”

Como tem dito anteriormente, Domingos Bragança defendeu que é preciso “dar uma base tecnológica às empresas existentes dos setores tradicionais como o têxtil, calçado, embalagens e metalúrgica.” Além disso, o autarca acrescenta que o município também está a trabalhar na “diversificação de estruturas industriais, que é termos empresas de base tecnológica sediadas em Guimarães.”

O presidente da câmara municipal não quer “mais do que temos”, mas sim “melhor daquilo que temos” e relça que este trabalho “demora tempo. Não se faz de um momento para o outro e tem de ser discreto.”

 

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