O primeiro espetáculo do dia, “Anda, Diana”, obriga o público a pensar o que está para além da dança e do corpo. A peça com direção artística Diana Niepce sobe a palco no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) pelas 18h30, focando-se num exercício de inflexão, que faz questionar o que está para além da linguagem.

A acrobata e bailarina Diana Niepce pretende retratar a reconstrução do seu novo “eu” após uma lesão, através de um diálogo entre o corpo e a mente pela dança.

Por fim, a 13,ª edição do Guidance encerra com “bulabulay mun?”, peça dirigida por Ljuzem Madiljin e apresentada pelos Tjimour Dance Theatre, um gupo de dança do Taiwan.

Com início às 21h30 no Grande Auditório Francisca Abreu do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), o espetáculo que será uma estreia nacional reconstrói a primeira guerra que envolveu forças estrangeiras na história contemporânea de Taiwan: Incidente Mudan de 1874.

Os Tjimur Dance Theatre reconstruirão esta batalha que foi esquecida com o passar da história, caminhando como soldados e ao ritmo de baladas e de gritos. “Bulabulay mun?”, traduzido em português para “como estás tu?”, trata-se de uma viagem a este tempo histórico e de uma homenagem ao seu povo.

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O último dia é celebrado também com o debate “O futuro é plural. Na arte como no mundo.”, moderado por Cláudia Galhós.

A sessão, que inicia às 16h00 no CIAJG, visa promover uma discussão sobre a pluralidade de visões de ser, identidades e corpos com destaque em África. Num mundo onde “os radicalismos, a opressão, a guerra, as desigualdades e a crise climática existem”, como aponta a organização, as pessoas com as suas danças “trazem sonho à realidade vivente”, acrescenta.

No final da peça “bulabulay mun?”, haverá uma talk com os Tjimour Dance Theatre. Este momento de conversa com os artistas tem como objetivo proporcionar ao público uma conversa aberta com os criadores, de forma a criar um encontro de proximidade e de relacionamento.