CA da AF Braga apela à punição severa e diz que atos como o das Taipas "descredibilizam a competição"

CA da AF Braga apela à punição severa e diz que atos como o das Taipas “descredibilizam a competição”

O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga enviou às redações uma nota de repúdio face à agressão, na tarde de domingo, a um árbitro em pleno jogo oficial do Campeonato ABB – Divisão de Honra da AF Braga.

“O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga, face aos graves incidentes ocorridos [domingo], 23 de março, no jogo entre CC Taipas e o Arões SC, a contar para o Campeonato ABB – Divisão de Honra da AF Braga, vem manifestar o seu mais profundo repúdio pela inaceitável e vergonhosa agressão sofrida pelo árbitro Ricardo Ferreira, perpetrada por um jogador do CC Taipas”, lê-se.

O comunicado acrescenta que a violência “em qualquer contexto desportivo é absolutamente intolerável, sendo um atentado aos valores do respeito, fair play e integridade que devem nortear o futebol”. “Atos como este, não apenas colocam em risco a segurança dos árbitros, mas também descredibilizam a competição e mancham a imagem do desporto”.

O Conselho de Arbitragem da AF Braga vem manifestar “total solidariedade ao árbitro Ricardo Ferreira e ao Núcleo de Árbitros de Futebol do Cávado, reafirmando o seu compromisso inabalável com a defesa e proteção da classe da arbitragem”. Entretanto, deixa, no mesmo comunicado, o apelo “às entidades competentes para que a agressão seja severamente punida, servindo como um exemplo de que atos desta natureza não podem, em hipótese alguma, ser tolerados”.

“O respeito por todos os intervenientes no fenómeno desportivo é inegociável. É fundamental que clubes, atletas, adeptos e demais agentes desportivos se unam para erradicar estes comportamentos do futebol português, garantindo que os campos sejam espaços de competição saudável, justiça e desportivismo. O Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga permanecerá atento ao desenrolar dos acontecimentos e continuará a lutar por um futebol mais justo e seguro para todos”, conclui.