“Dar Vez à Tua Voz” é a designação da nova plataforma que já está disponível no site da Câmara Municipal de Guimarães.

A promoção do diálogo entre as crianças dos vários agrupamentos de escolas de Guimarães e o Executivo da Câmara Municipal marcou a iniciativa online que se realizou na terça-feira, 1 de junho, para assinalar o Dia Mundial da Criança.

“É importante saber ouvir as crianças, quais as suas preocupações e necessidades, no sentido de implementar as melhores respostas e que vão ao encontro das mensagens que nos são transmitidas. É nesse contexto que se constrói uma Cidade Amiga das Crianças”, salientou o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, no balanço da sessão que decorreu esta terça-feira.

De manhã, presidente e vereadores reuniram com crianças dos vários agrupamentos de escolas do concelho, em conversas muito participadas, com os alunos a colocarem imensas sugestões e propostas de melhoria da sua escola e do seu território. Durante a tarde houve ainda duas sessões com crianças de vários Jardins de Infância da Rede Solidária, crianças de 4 e 5 anos que colocaram imensas questões às Vereadoras da Educação e da Ação Social, Adelina Pinto e Paula Oliveira.

Nota de destaque para o lançamento da plataforma “Dar Vez à Tua Voz”, através do programa Guimarães Cidade Amiga das Crianças que visa garantir a participação ativa das crianças e jovens na construção de políticas públicas para a infância, dando cumprimento aos princípios plasmados na Convenção sobre os Direitos da Criança. Esta nova plataforma foi apresentada pela Vereadora da Ação Social, Paula Oliveira, destacando o objetivo de “envolver os mais novos a participarem de forma responsável e crítica na construção do futuro que almejam para Guimarães”.

Na construção das políticas públicas para a infância, foi ainda apresentada a plataforma digital do Plano de Ação Local do programa “Guimarães Cidade Amiga das Crianças”, que envolve cerca de 60 parceiros. A vice-presidente da Câmara de Guimarães, Adelina Pinto, sublinhou que “é necessário pensar a cidade nas suas múltiplas dimensões, para e com as crianças, e de uma forma articulada e transversal”.