Funcionários da Câmara, acompanhados por elementos da Polícia Municipal, procederam hoje ao despejo dos inquilinos de uma das fábricas a demolir para a construção do parque de estacionamento de Camões.
O advogado dos inquilinos tinha interposto uma providência cautelar, que foi aceite, porém, os inquilinos afirmam que lhes foi dito que se terão pronunciado fora de tempo e que, por isso, independentemente da providência cautelar a Câmara avança com o processo.
“Disseram-nos que os nossos bens seriam levados para um armazém da Câmara”, afirmava um dos inquilinos enquanto os funcionários camarários carregavam os materiais para uma carrinha do Município.
O advogado dos inquilinos, Paulo Cunha, esteve no local e afirmou que “em qualquer processo de expropriação os inquilinos têm que ser notificados e ouvidos e estes não foram uma coisa nem outra”.