Câmara Municipal de Guimarães adquire 172 frações para realojar famílias carenciadas

A construção das habitações será feita no perímetro urbano.

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O município de Guimarães vai adquirir 172 frações para realojar famílias carenciadas. A proposta foi aprovada, por unanimidade, na reunião do executivo municipal desta quinta-feira, 21 de abril.

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A revisão da Estratégia Local de Habitação de Guimarães identificou um total de 726 agregados familiares em condições de habitabilidade indignas, com base nos níveis de precariedade, insalubridade, sobrelotação e a inadequação da habitação.

O diagnóstico levado a cabo mostra ainda que 70% destas famílias estão concentradas no perímetro urbano, incluindo nas freguesias que ainda fazem parte da cidade. É precisamente nessa localização que o município aponta a construção das habitações.

Domingos Bragança esclarece que o perfil destas habitações não é idêntico ao dos bairros sociais, uma vez que é uma construção que prioriza a “sustentabilidade ambiental, que é um dos grandes critérios”. “É uma construção modelar, feita em fábrica, e que depois é montada na estrutura edificada no local. É uma construção de nova geração que equilibra o custo, a qualidade e o ambiente”, adianta.

A fase seguinte passa pela abertura do concurso para as empresas que estejam interessadas em executar a obra, explicou o presidente da Câmara Municipal. Está previsto um investimento total de 21 milhões de euros, 13 deles comparticipados pelo Governo.

Para a oposição, este trata-se um “investimento muito relevante, numa área fundamental que é criar soluções para combater a habitação indigna em Guimarães”.

Ainda assim, “muito fica ainda por resolver”. Ricardo Araújo indagou Domingos Bragança acerca da necessidade de requalificação dos parques de habitação social já existentes, nomeadamente da Atouguia e Emboladoura, algo que Domingos Bragança qualificou como “resolvido”.

O vereador da JpG evidenciou que, atualmente, “o problema da habitação não se reduz à habitação indigna ou à carência de habitação social”. Apesar de ter uma prioridade social diferente, é necessário “promover soluções para os jovens e a classe média consigam ter acesso a rendas acessíveis”, já que Guimarães tem preços “escandalosamente elevados”, refere.

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