O Clube Operário de Campelos começou a escrever a sua história em 1953. Agora, 70 anos depois, e sendo este o terceiro clube mais antigo de Guimarães, celebra-se o passado e o futuro.

Cristiano Silva, presidente do Clube Operário de Campelos, adiantou ao Mais Guimarães que se sente “cheio de orgulho e muita satisfação” pelo seu clube atingir esta data tão simbólica. Admite que “este é um dia muito simbólico e emotivo para todos os campelenses”, que culminará num conjunto de celebrações no próximo sábado.

Além do habitual hastear da bandeira, pelas 11h00, vão reunir-se atuais e antigos adeptos ao som da Fanfarra do Sr. dos Aflitos, padroeiro da localidade. Vão contar-se histórias e tentar repeti-las através de um jogo das velhas guardas do clube, pelas 15h00.

A tarde reserva uma eucaristia solene em memória dos sócios falecidos, pelas 16h30, e segue-se um jantar comemorativo deste 70.º aniversário, com 230 pessoas, “um número muito satisfatório para um clube que não tem formação”, considera Cristino Silva.

Com olhos postos no futuro, o Campelos pretende, a nível desportivo, regressar à Divisão de Honra, onde o clube se encontrava o ano passado. “Este ano já não deverá ser possível porque a época não está a correr de feição, mas queremos continuar a disputar a Divisão de Honra”, admitiu o presidente do clube.

Mas também relativamente às infraestruturas há objetivos a alcançar. “Apesar de ser um campo de pequenas dimensões”, tem um “grande simbolismo que advém dos inícios do clube”.  A seu ver, uma melhoria significativa das instalações passaria pela colocação de luzes LED. Trata-se, atualmente, da “obra mais preponderante” a ser concretizada, uma vez que “no inverno a visibilidade é diminuta face ao desgaste da iluminação atual”.