A cerimónia de inauguração contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, Ana Sofia Antunes, Secretária de Estado da Inclusão e Joana Prata, presidente da Casa da Criança.

Domingos Bragança referiu-se à guerra como um “momento triste e anacrónico, em virtude da época de conhecimento e de avanço tecnológico em que vivemos, e a um tempo de violência que vem provocar instabilidade em muitas famílias, e em muitas crianças, e afetar todo o mundo”. Por isso, foi com “tristeza e contentamento” que o autarca viu o momento da inauguração deste edifício.

O presidente do município apontou que o programa “Guimarães Acolhe” é um exemplo da resposta que é necessário ser dada para o tratamento digno das crianças. Domingos Bragança rematou ao dizer que “a nossa felicidade se constrói através da felicidade dos outros”.

A Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes, alertou para a necessidade de responder a situações de emergência, acrescentando que “as políticas para a infância são uma das prioridades deste governo, para que as crianças possam construir os seus projetos de vida, se possível em ambiente de agregado familiar”. A governante apontou a Casa da Caldeiroa como um exemplo de sucesso do apoio de Portugal em situações de crise.

Já Joana Prata, presidente da Casa da Criança, considera que a Casa da Caldeiroa resulta de “muita luta”. “Trabalhamos com dedicação e responsabilidade, para que todas as crianças possam ser tratadas com a mesma dignidade, pois todas nascem com os mesmos direitos”, completou a presidente.  No final, Joana Prata agradeceu às entidades que marcaram presença na cerimónia.