O estado das casas de banho junto ao Castelo de Guimarães, ao lado Rua de Dona Mafalda, tem sido criticado pelos moradores daquela zona envolvente.As casas de banho requalificadas para a Capital Europeia da Cultura, em 2012, estão fechadas há algum tempo para uso público, e servem neste momento de abrigo para toxicodependentes.

As portas encontram-se fechadas, mas têm uma janela aberta em cada uma das casas de banho que serve de entrada para aqueles que por lá pernoitam. Por dentro estão cheias de entulho e com algumas seringas. Alguns moradores queixam-se do “mau ambiente” que circunda aquela zona e da falta que as casas de banho fazem.

“É uma vergonha. Devia existir uma casa de banho de apoio às dezenas de excursões diárias que estacionam ao lado e para as caravanas que estão estacionadas durante dias no campo S. Mamede Vejo pessoas a fazer as necessidades atrás das árvores”, expôs um morador que preferiu não revelar a identidade. O morador já se deslocou à Câmara de Guimarães para apresentar estas necessidades, mas não obteve qualquer resposta quanto às casas de banho. Quanto às caravanas, a câmara informou que estão a pensar em fazer uma espécie de parque de campismo junto ao teleférico da cidade.

António Silva, outro residente da zona envolvente, mostra-se preocupado com os turistas que chegam a Guimarães e “têm de se deslocar ao outro lado do ponto turístico para fazer as suas necessidades”. António já alertou, por correio eletrónico, a Câmara de Guimarães para a situação e apresentou o seu descontentamento por um “investimento feito para ter as portas fechadas” e, também ele, não obteve qualquer resposta.

A resposta da autarquia veio por intermédio de Amadeu Portilha, vereador da Câmara Municipal Guimarães, que declarou que só abrem “a casa de banho em ocasiões especiais, como a

Feira Afonsina ou eventos no Campo de S. Mamede” e acrescentou que “existem outras instalações sanitárias, em frente ao Paço dos Duques, que estão abertas todo o dia”