CDS PROPÕE CRIAÇÃO DE MANUAL ESCOLAR SOBRE A HISTÓRIA DE GUIMARÃES

"É necessário criar condições para o aprofundamento do conhecimento sobre a história de Guimarães", apontou Monteiro de Castro.

CASTRO

“É necessário criar condições para o aprofundamento do conhecimento sobre a história de Guimarães”, afirmou António Monteiro de Castro.

António Monteiro de Castro, vereador do CDS-PP, defendeu, esta segunda-feira, a criação de um manual escolar sobre a história de Guimarães. No período antes da ordem do dia da reunião municipal desta manhã, o vereador afirmou que “é necessário criar condições para o aprofundamento do conhecimento sobre a história de Guimarães”. Nesse sentido, sugeriu a criação de um grupo de trabalho “que se encarregue de elaborar um pequeno manual de história local”.

O vereador centrista recorda que existem “inúmeros estudos” feitos por historiadores vimaranenses, acerca das instituições vimaranenses, bem como de personalidades e factos importantes. “É bastante informação que está dispersa. Porém, tem algum encadeamento possível”, defendeu. A sugestão foi bem acolhida pelo autarca Domingos Bragança. “Sem prejuízo dos projetos que já estamos a realizar, se acrescentarmos este manual escolar, que faça a ligação da história de Guimarães, parece-me uma boa ideia. Não perdendo esse equilíbrio de ligação as escolas, acho que podemos acrescentar este manual”, anunciou o presidente do município vimaranense.

Por sua vez, Adelina Paula Pinto, vereadora da Educação, assegurou que o Município tem feito, ao longo dos últimos seis anos, “uma aposta muito grande na história local”, dando o exemplo do projeto “Reconhecer Guimarães”, que potencia visitas de alunos e professores das escolas do concelho aos principais monumentos e espaços patrimoniais de Guimarães. Além disso, a Casa de Sarmento tem vindo a desenvolver formações destinada aos professores para que possam acrescentar “nas suas ações didáticas conteúdos relacionados com a história de Guimarães”, enumerou a vereadora.

Adelina Paula Pinto acrescentou que, em Guimarães, existe “um problema grave: muitos dos professores que lecionam nas escolas não são de Guimarães”. “É normal levarem os alunos a visitas ao Porto, a Fafe, a Coimbra… quando não conhecem o nosso contexto. Grande parte da nossa população adulta também não conhece a história e isso não propicia este conhecimento”, admitiu. A própria autarquia teria perspetivada a criação de um manual acerca de grandes figuras de Guimarães, como Alberto Sampaio ou Martins Sarmento. “No fundo, o manual escolar sugerido por António Monteiro de Castro será “uma síntese que vai dar corpo ao que efetivamente já se está a fazer”, apontou a vereadora.

António Monteiro de Castro admitiu que “todas as ações que o município tem desenvolvido são realmente importantes”, porém, considerou que é “fundamental condensar num pequeno manual a ligação que surge entre acontecimentos que conhecemos que não sabemos que ocorreram”.

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