CDU diz que Torre da Alfândega é uma “vitória da luta pela valorização do património histórico e cultural”

A requalificação da Torre da Alfândega foi inaugurada no dia 03 de agosto, no decorrer das Festas da Cidade e Gualterianas. A CDU manifesta o seu agrado pela inauguração, lembrando ser um espaço pelo qual lutou, defendendo a sua aquisição por parte do município e a criação de condições para a sua fruição pública.

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Em nota enviada às redações, a coligação de esquerda diz que “o processo para que este edifício, construído com fins militares, fosse adquirido e preservado é longo e até um pouco caricato”.

A CDU recorda a “luta empenhada” em defesa da única torre que sobreviveu ao camartelo e que fazia parte da muralha que cercava a cidade de Guimarães, edifício “histórico e emblemático do concelho”, onde na fachada voltada para a Alameda tem afixada a inscrição “Aqui Nasceu Portugal”, para que, em primeiro lugar, o município assumisse a sua propriedade e, posteriormente fosse um espaço de memória e de usufruto público.

Em 2012, aquando da apresentação do projeto da requalificação da Alameda de São Dâmaso e da Praça do Toural, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, estava incluída na memória descritiva deste projeto a requalificação do edifício da Torre da Alfândega como mais um espaço que deveria ser aberto ao público.

Foi a partir deste pressuposto, lembra a CDU, que os vimaranenses tiveram a oportunidade de em diversas iniciativas da CEC 2012 visitar o interior da torre, “corroborando da necessidade de intervenção publica neste espaço degradado e abandonado. Nada foi feito”, acusa.

Em 2016, a CDU tomou conhecimento de que o conjunto edificado onde se incluía esta torre foi vendido, e que a maioria municipal do PS optou por não exercer o direito de preferência na sua aquisição. O vereador da CDU, Torcato Ribeiro, colocou esta questão em reunião de câmara, tendo como resposta que “o edifício vendido não incluía a torre e que as noticias vindas a publico não correspondiam à verdade”.

© Mais Guimarães – O Jornal I Edição de 15 de março de 2016

A partir daqui “assistiu-se a um processo rocambolesco na tentativa, inglória, de ocultar a falta de ação da maioria do PS que ficou bem demonstrada nas atas das reuniões de câmara e nas mais diversas noticias dos órgãos de comunicação social, locais, regionais e nacionais”, escreve a CDU.

Muito se discutiu, na altura, sobre o “possível desinteresse, desconhecimento do património, alheamento dos documentos do passado”, por parte da maioria do executivo camarário na aquisição de imóveis que davam acesso à Torre da Alfândega.

O que é certo é, frisa a nota, que entre as mais diversas discussões na reunião de câmara, nas assembleias municipais, no espaço público, também houve lugar a tentativas de descredibilizarão da CDU e do seu vereador, Torcato Ribeiro, desde a acusação de “intervenções infelizes, de declarações confusas ou até de lapsos de informação”.

A CDU “não desistiu”, e mesmo tendo apenas um vereador eleito, “lutou pelos interesses do concelho e defendeu mais uma vez a proteção do património vimaranense”.

Por isso, “hoje os vimaranenses e todos os que nos visitam têm à sua disposição mais um monumento de importância histórica para visitar. Do alto da Torre da Alfândega, um edifício público, será possível vislumbrar uma parte da cidade que viu nascer um país. Que todo o concelho de Guimarães possa assumir esse património ímpar. Valeu a pena lutar,” termina a CDU.

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