Segundo a mesma nota, a família viveu num apartamento durante cerca de 10 anos, foi despejada, com a invocação da caducidade do contrato de arrendamento tendo encontrado uma solução provisória. Entretanto, a atual residência necessita de obras urgentes para garantir condições de salubridade à família mas, contudo, o proprietário já informou que pretende vender o imóvel e por essa razão não realizará nenhuma obra de beneficiação.

A CDU adianta que a CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães) tem conhecimento do caso e efetuou um pedido de colaboração ao IHRU para a aceleração do processo de atribuição de habitação a esta família.

Na sequência desta intervenção, recorda a força política, Domingos Bragança, presidente da câmara, afirmou que existem em Guimarães 600 pedidos de habitação social em lista de espera, um número que “tem-se vindo a agravar ao longo dos anos sem que sejam tomadas as medidas necessárias para resolver este grave problema”, diz a CDU.

Tendo em conta esta situação, o grupo municipal da CDU questiona o município sobre quantos, dos 600 pedidos de habitação social em lista de espera, se reportam a 2018 como o caso que foi denunciado na Assembleia Municipal, quantas casas da responsabilidade do IHRU se encontram atualmente vazias por necessidade de obras de reabilitação, e se existe a possibilidade de num futuro próximo a Câmara de Guimarães fazer um protocolo com o IHRU para a recuperação de habitações vazias e degradadas.

Ainda sobre “que respostas são dadas, pelo executivo municipal, a estas famílias, que se vêem desesperadas com a possibilidade de despejo.”