Centenário de Salgado Zenha assinalado na UMinho com presença do primeiro-ministro

Primeiro-ministro, vice-presidente da AR e provedora de Justiça estão entre os oradores.

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A Escola de Direito da Universidade do Minho (EDUM), em Braga, recebe esta terça-feira, 2 de maio, a conferência do centenário do nascimento do advogado e político Francisco Salgado Zenha. A sessão de abertura, às 14h30, conta com os discursos da vice-presidente da Assembleia da República, Edite Estrela, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e da presidente da EDUM, Cristina Dias.

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De seguida, tomam a palavra os antigos ministros João Soares e Daniel Proença de Carvalho e um familiar do homenageado, José Henrique Salgado Zenha, para evocar o seu percurso cívico, político, jurídico e pessoal, bem como a provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral. A moderação cabe ao professor Wladimir Brito. O encerramento acontecerá às 17h00, com a intervenção do primeiro-ministro, António Costa.

O evento vai ser transmitido no YouTube da UMinho e conta também com a presença da presidente do Supremo Tribunal Administrativo, Dulce Neto, da ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, e da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato.

A agenda inclui ainda a abertura da exposição “As Páginas Necessárias” em dois locais do campus de Gualtar. Trata-se de uma seleção do espólio bibliográfico de Salgado Zenha entregue há 25 anos pela sua família à EDUM, a qual tem uma biblioteca com o seu nome.

O acervo de 20.000 documentos inclui obras de variados temas, como direito, história, filosofia e clássicos literários, a par de peças judiciais, discursos e cartas, mostrando as relações do evocado com nomes como François Mitterrand, Mário Soares e José Cardoso Pires.

A 2 de maio há, também, às 14h00, o descerramento de uma placa no local onde nasceu Salgado Zenha, no largo da Senhora-a-Branca, em pleno centro de Braga. Mais tarde, às 21h30, realiza-se no Altice Forum uma sessão solene da Assembleia Municipal de Braga. Prevê-se uma mensagem gravada do secretário-geral da ONU, António Guterres, que privou com Salgado Zenha.

​Francisco Salgado Zenha (1923-1993) licenciou-se em Direito em Coimbra, onde presidiu à Associação Académica. Notabilizou-se como advogado na defesa de presos políticos, além de ter sido cofundador do PS, vice-presidente da Assembleia do Conselho da Europa, primeiro presidente da Assembleia Municipal de Braga, ministro da Justiça e das Finanças no pós-25 de Abril (tendo criado a Provedoria de Justiça e renegociado a Concordata com a Santa Sé) e candidato à Presidência da República. São dele expressões como “Não serei instrumento de ninguém” ou “Só é vencido quem nunca desiste de lutar”.

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