Centro de Operações Integradas une forças da proteção civil e permite informações em tempo real
Posto de comando de nível municipal.

Apresentar dados da cidade em tempo real, ajudar à tomada de decisão e antever possíveis situações de emergência são algumas das mais valias do novo Centro de Operações Integradas (COI) de Guimarães, a funcionar no edifício da Ação Social em frente à Câmara Municipal.

A inauguração do novo espaço, que converge as várias funções operacionais dos serviços municipais ao nível dos sistemas inteligentes, proteção civil, segurança, mobilidade, ambiente e os diversos operadores de infraestruturas da cidade, aconteceu esta segunda-feira.
O Centro de Operações Integradas (COI) é composto por uma sala de operações, onde se procede a monitorização da cidade em tempo real e coordenação de toda a atividade de gestão operacional e respetiva comunicação. Consta ainda uma sala de crise e coordenação que permite o acompanhamento de situações de maior complexidade, assim como uma sala para equipas de suporte, onde será realizado todo o trabalho de previsão, análise e preparação de situações expectáveis.

Os engenheiros Ricardo Machado, da Divisão de Sistemas Inteligentes e de Informação do município, e Daniel Estebainha, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Guimarães, sustentaram que a sala de acompanhamento de situação operacional se complementa com a sala de briefing e decisão. No seu conjunto, convertem-se num importante posto de comando de nível municipal.
Destacando que o centro reúne “toda a informação e que tem uma base de dados em constante atualização de tudo o que se passa na cidade e no território”, Domingos Bragança acredita que a nova estrutura será fundamental para agregar todos os agentes e entidades de proteção civil, desde os bombeiros, PSP e GNR, à Proteção Civil municipal e distrital.
O edil vimaranense destacou ainda que este novo Centro será uma mais valia aquando dos importantes eventos na cidade, tais como a noite do Pinheiro ou as Gualterianas, e, assim, “de um modo preditivo, as diferentes entidades reúnem-se neste espaço para planear e preparar a intervenção adequada”.
O mesmo acontecerá nas situações de catástrofe natural, como é o caso de um incêndio ou inundação, em que as forças de segurança terão uma ação “muito mais eficaz, rápida e coordenada”.

Domingos Bragança vai mais longe e aponta um objetivo de futuro que, apesar de moroso, será fulcral para a atuação das referidas entidades. “Queremos completar uma base de dados com cada prédio, como é que ele é configurado, quantos quartos tem, onde fica a cozinha, onde estão os corredores, para que, a partir deste espaço, os bombeiros saibam exatamente o que vão encontrar, até porque a falta de eletricidade dificulta sempre que há uma catástrofe”, referiu.
Desta forma, com apoio a um sistema digital de base de dados, à inteligência artificial, a câmaras de vídeo e digitais, sensores, entre outras soluções tecnologicas, as entidades da proteção civil têm acesso a todos os dados existentes num único local, para que a tomada de decisão aconteça no menor tempo possível.

© Mais Guimarães
O risco de incêndio rural, a ocupação dos parques de estacionamento, o número de utilizadores do wi-fi, as visitas ao site do município, a informação meteorológica, o estado das comportas e o número de utilizadores das ecovias são apenas alguns dos dados que estão em permanente armazenamento.
Toda a atividade do COI é suportada por uma infraestrutura passiva e ativa da rede de comunicação de dados e alimentação elétrica com unidades de energia, para garantir a continuidade da operação, com as mais recentes tecnologias de informação e equipamentos, entre os quais se destacam a plataforma de inteligência urbana que integrará inúmeras fontes de informação, dashboards de gestão estratégica e de apoio operacional, sistemas de monitorização e posicionamento, um videowall, ecrãs interativos e sistemas de videoconferência.

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