Após a queixas do porta voz da comissão política concelhia do PAN, Rui Rocha, lamentando a demora “uma hora e meia depois da primeira chamada” e a forma “amadora e insensível como o CROA recolheu um animal atropelado da rua” no passado dia 30 de outubro, a Câmara Municipal de Guimarães, num esclarecimento enviado à comunicação social, defende que, o caso “foi tratado com sucesso”, calculando o “tempo de resposta que inclui a viagem do domicílio do tratador ao CRO, equipar-se e dirigir-se ao local do acidente, a Freguesia de Vermil”.

Na queixa tornada pública na passada segunda-feira, dia 08 de novembro, o PAN pergunta também pelo “piquete de intervenção rápida prometido numa reunião de julho? “Como pode o executivo PS, que se autodenomina sustentável e amigo do ambiente, tratar os seus animais como coisas, continuando a não ter, para além do horário diurno habitual, uma equipa preparada  para este tipo de resgate?”, questiona Rui Rocha.

Na resposta, o município defende que o Centro de Recolha Oficial (CRO) de Guimarães dispõe já de um “modelo de piquete de urgências, assegurado por dois tratadores que trabalham em regime de compensação de tempo, alternando entre ambos as respostas às solicitações”.

Segundo a Câmara Municipal, a cadela foi atendida no Centro de Atendimento Veterinário parceiro do CRO, ficando internada durante o fim de semana, e atualmente encontra-se no CRO a recuperar de uma fratura da bacia sem necessidade de cirurgia, estando, os serviços, à procura de uma família de acolhimento temporário para recuperação em ambiente familiar, tendo sido esta opção sugerida à munícipe” que participou o incidente.