O núcleo do Chega Guimarães dá conta, em nota enviada ás redações, que reuniu esta sexta-feira com o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Araújo, e com o vereador Alberto Martins, no âmbito do Direito de Oposição, para conhecer e discutir as linhas gerais do Orçamento Municipal para 2026.

Entre os temas abordados, refere o Chega, estiveram as soluções de mobilidade, os investimentos previstos para 2026 e as medidas destinadas a dinamizar a cidade. O Chega apresentou ainda um conjunto de propostas incluídas no seu programa eleitoral.

Entre elas, destacou-se o projeto “Vai-e-Vem Elétrico”, que prevê a criação de um circuito urbano gratuito com autocarros elétricos, ligando pontos estratégicos da cidade, como o Multiusos, Covas, Estação de Comboios, Mercado, Central de Camionagem, Toural, Universidade do Minho, forças de segurança, Hospital e novamente o Multiusos.

Outra das prioridades apresentadas foi a devolução do Mercado Municipal ao seu espaço histórico, com o objetivo de recuperar a identidade, a centralidade e a vitalidade económica perdidas com a mudança de localização. O partido defendeu ainda o regresso da Noite Branca a Guimarães, classificando o evento como uma marca identitária da cidade e um motor de orgulho e atração cultural.

Durante a reunião, o Chega voltou também a sensibilizar o executivo para a necessidade de reformular as AEC’s e melhorar as condições dos professores, alinhando a oferta com a de concelhos vizinhos. No campo da mobilidade, e à luz das recentes medidas nacionais sobre isenção de portagens nalguns troços rodoviários, o partido reafirmou a proposta de isenção de portagens entre os acessos de Guimarães à A7 e A11, acompanhada da construção da saída de Brito, a norte do concelho.

Segundo o Chega, o presidente Ricardo Araújo mostrou abertura para analisar propostas que contribuam para a melhoria das condições de vida dos vimaranenses.