CIM do Ave: É “imprudente” que a zona norte não seja prioridade do Governo
. “A decisão de não começar a testar lares de idosos nos Distritos que registam mais casos de COVID-19 é imprudente, incompreensível e pode ser, em última instância, irreversível”, defende a CIM do Ave.
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“A decisão de não começar a testar lares de idosos nos Distritos que registam mais casos de COVID-19 é imprudente, incompreensível e pode ser, em última instância, irreversível”, defende a CIM do Ave.
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A Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave) lamenta que, apesar de a zona Norte ser a mais afetada pelo novo coronavírus, esta não ser prioridade do Governo no plano preventivo de combate à COVID-19, que prevê a realização de testes em lares de idosos, a população mais afetada à escala mundial por esta pandemia.
A CIM do Ave, na qual se incluem os municípios de Guimarães, Cabeceiras de Basto, Fafe, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, escreve, em comunicado, que pretende demonstrar “o seu desagrado com esta decisão do Governo, afirmando a sua total solidariedade para com as Instituições da Zona Norte”.
Recorde-se que, no dia 30 de março, o Governo de Portugal , o Governo pôs em marcha um plano preventivo, da responsabilidade do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e do Ministério da Ciência e Ensino Superior, e começaram a ser testadas as pessoas dos lares de Évora, Guarda, Algarve, Aveiro e Lisboa. “A decisão de não começar a testar lares de idosos nos Distritos que registam mais casos de COVID-19 é imprudente, incompreensível e pode ser, em última instância, irreversível”, defende a CIM do Ave.
A comunidade intermunicipal diz reconhecer “o esforço e a dedicação do Governo de Portugal perante o panorama atual”, contudo, apela “a uma resposta urgente e mais eficaz das Autoridades de Saúde nas zonas mais afetadas do país, combatendo o surto onde ele tem maior e mais dramática expressão”.
De acordo com o Relatório de Situação da Direção Geral de Saúde publicado no dia 31 de março de 2020, a Região Norte é a zona mais afetada do país, contabilizando um total de 4452 casos, número superior a todas as outras regiões do país juntas, incluindo os Arquipélagos dos Açores e Madeira. Ainda de acordo com este boletim, entre as dez cidades mais afetadas pela pandemia COVID-19, oito pertencem à Zona Norte.
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