Clarinha, 71 anos depois, a história continua noutro lugar

A Pastelaria Clarinha, fundada em 1953 por Avelino Alves Ferreira e Olívia Gomes da Silva Vieira, é um local incontornável da pastelaria vimaranense. Um espaço que, durante mais de sete décadas, tornou os dias dos vimaranenses mais doces, e todos os natais também.

© Mais Guimarães

A Clarinha da rua de Santa Maria, um espaço aberto há mais uma década, acolhe os doces tradicionais de Guimarães confecionados de forma tradicional, caseira, e com o rigor e cuidado que as receitas, algumas delas centenárias, merecem. Um espaço que se tornou uma referência entre os turistas e vimaranenses, que ali encontram sempre o melhor da doçaria conventual.

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A CLARINHA, QUE TODOS CONHECEM PELA SUA PRESENÇA NO LARGO DO TOURAL, ESTÁ AGORA EM EXCLUSIVO NA RUA DE SANTA MARIA, EM PLENO CENTRO HISTÓRICO.

Rosário Ferreira é o rosto da Clarinha, e segue o legado dos seus pais, mantendo vivas as memórias e os seus saberes. A mudança que ocorre neste momento é, para a responsável, uma oportunidade para renovar um pouco o conceito, “mantendo-nos fieis às nossas raizes, à nossa matriz, que é a doçaria conventual, às receitas do meu pai, e sermos diferenciadores”.

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E como é que isto se consegue? Perguntamos.

“Mantendo a produção com produtos naturais, e as receitas originais, as que já tínhamos quando a casa abriu, em 1953, e que já por sua vez eram do meu tio, receitas centenárias, e confecionando os produtos de forma cuidada, com produção limitada, sem ser em série”, acrescenta Rosário Ferreira.

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MANTERMOS A TRADIÇÃO DE PRODUTOS CASEIROS, NO VERDADEIRO SENTIDO DA PALAVRA.

Rosário, professora de profissão, tem sido também uma embaixadora da doçaria conventual vimaranense, participando em programas televisivos e feiras por todo e país e também no estrangeiro, defende que os doces vimaranenses “têm de ser mais valorizados e sua autenticidade protegida”.

Ali, na rua de Santa Maria, envolvendo operadores turísticos, há também degustações e aos visitantes explica-se a raiz dos  doces, como são feitos, conta-se a verdade histórica do doce, o que está atrás da sua confeção, do seu surgimento, e a sua contextualização.

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Quanto a doces, encontramos diariamente na Clarinha as Tortas de Guimarães, o Toucinho do Céu, as Douradinhas, uma receita que o pai recuperou, e que era também originária do convento de Santa Clara. Temos também aquelas que o pai inventou, como as Rochas da Penha, um doce de amêndoa, os Pastéis de Noz, os Pastéis de Chila, com pão de ló e caramelo, ou os Amores, com pão de ló de chocolate.

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Para dar resposta a um mercado mais especifico, há ainda doces sem glúten, as Rainhas, que são doces de avelâ, e as Vitórias.

NATAL COM SABOR E TRADIÇÃO, É NA CLARINHA

Para o natal, “só por encomenda”, adianta Rosário Ferreira, “porque a produção é artesanal precisamos do tempo para fazer as coisas como deve ser, e também porque queremos evitar o desperdício alimentar”, outra das preocupações da casa.

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Há os Doce de Ovos, que os vimaranenses já não dispensam à mesa nesta quadra especial, as Castanhas, os Papos, os Frutinhos de Doce de Ovos, a Pavlova de Natal ou o Pudim de Ovos, receita do Convento de Santa Clara, que terá sido o “pai do pudim Abade de Priscos”, conta a responsável.

Mas também os deliciosos Mexidos, a Aletria, as Rabanadas, tudo feito com as receitas originais da avó. Há, naturalmente, o delicioso Pão de ló, e os Bolos rei da Clarinha, tudo artesanal, com sabor a tradição.

A Clarinha aceita encomendas para o Natal até 21 de dezembro

© Mais Guimarães

Clarinha

Rua de Santa Maria, nº44, Centro Histórico de Guimarães

Tel. 253 516 513

https://www.instagram.com/pastclarinha/

(Conteúdo patrocinado)

 

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