A Coligação Juntos por Guimarães (CJpG) diz-se “surpreendida” por ter tomado conhecimento pela comunicação social da alteração da sessão protocolar do 24 de junho, este ano.

A alteração foi anunciada por Domingos Bragança, na conferência de imprensa, no final de reunião de Câmara de segunda-feira, dia 31 de maio. Segundo Domingos Bragança, esta é a única forma de ter o Presidente da República presente na comemoração. Recorde-se que a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, nas comemorações do 24 de junho é aguardada desde 2019.

“Com todo o respeito que nos merece a figura institucional do Presidente da República e o homem que ocupa o cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, não consideramos razão bastante para alterar um ato solene, relacionado com a fundação da nação e profundamente ligado à identidade dos portugueses em geral e dos vimaranenses em particular, a indisponibilidade de agenda do Presidente da República”, afirma a CJpG em comunicado.

“A sessão solene do 24 de junho não pode ser alterada em função de conveniências”, acrescenta a CJpG.

A CJpG queixa-se de a praxis de consultar os partidos da oposiçao, nesta matérias relacionadas com o 24 de junho, não ter sido seguida e os vereadores da oposição afirmam que souberam da intenção pela imprensa.

“É com certeza importante que o Presidente da República venha a Guimarães, numa data tão importante como aquela em que se celebra a vitória, na Batalha de São Mamede, pelas tropas de D. Afonso Henriques. Já o teria sido anteriormente, em 2019 o Presidente não teve agenda, em 2020 também não foi possível e, se em 2021 também não lhe é possível estar presente na sessão solene do dia 24, aguardaríamos mais um ano, ou os que fossem necessários para dar ao momento a dignidade que ele merece”, defende a CJpG.