Durante o mandato, a comissão sublinha ter atuado “de forma totalmente independente”, exercendo as suas funções de maneira “abnegada e sem qualquer retribuição ou regalia”, com o único propósito de contribuir “para o fortalecimento da estrutura da Vitória Sport Clube, SAD”.

Entre as principais ações desenvolvidas, o órgão recorda a primeira alteração estrutural ao regulamento de remunerações, um documento que, segundo a comissão, “se mantinha inalterado há uma década”. A atualização introduziu um sistema de premiação mais arrojado, orientado para o mérito desportivo e a performance financeira, mas enquadrado com “mecanismos de equilíbrio, os chamados parâmetros de travão, que garantem a ligação entre o desempenho desportivo e a responsabilidade financeira, que “permanecem intrinsecamente ligados e dependentes”.

Ao longo dos três anos, a comissão apresentou três propostas aos acionistas, das quais duas foram aprovadas por unanimidade e uma por maioria, com apenas duas abstenções. “Acreditamos que o nosso trabalho contribuiu para reforçar uma cultura de responsabilidade e de exigência, elementos essenciais à sustentabilidade da sociedade desportiva”, referem os subscritores do comunicado.

Os membros cessantes agradecem ainda “a todos quantos participaram no debate com ideias e sugestões”, reconhecendo o contributo para o enriquecimento do trabalho desenvolvido. Na nota, deixam também uma mensagem à nova Comissão de Vencimentos, que será eleita nesta Assembleia Geral, desejando-lhe “o maior sucesso no desempenho das suas funções”.

“O contexto atual exige prudência, rigor e uma gestão criteriosa ,princípios que devem nortear todos quantos assumem a responsabilidade de representar esta sociedade desportiva, para que o Vitória possa encontrar finalmente o seu caminho de solidez e sustentabilidade”, lê-se no comunicado.

A terminar, os três elementos expressam o orgulho pelo trabalho realizado e o sentimento de pertença ao clube: “Foi uma honra. Viva o Vitória.”