Conselho Consultivo para a Economia: António Cunha diz que reunião esclareceu as “necessidades da comunidade”
A CMG diz que "foi clara uma convergência na preocupação com a inevitabilidade da crise económica"

Entre as preocupações dos conselheiros, destacam-se os receios com o endividamento e a burocracia dos processos, “que não se compactuam com a urgências das ações que devem ser tomadas”.

Durante toda a tarde de ontem, segunda-feira, 30 de março, teve lugar, através de videoconferência, a reunião do Conselho Consultivo para a Economia do Presidente da Câmara Municipal de Guimarães (CMG). A sessão contou com a participação de vários empresários do tecido económico local e de responsáveis de instituições de ensino, associações e centrais sindicais.
Em conjunto analisaram-se os problemas com que se deparam os vários setores da economia local, face ao surto do novo coronavírus. No final, o ex-Reitor da Universidade do Minho e Presidente Executivo do Gabinete de Crise para a Economia, António Cunha, informou todos os presentes que seria feita uma análise de toda a informação recolhida na reunião de modo a ser tratada de forma contextualizada. “Temos agora ideias muito mais claras das necessidades da comunidade”, disse.
O Presidente da CMG, Domingos Bragança, anunciou que serão criados grupos setoriais de trabalho para dar resposta às necessidades específicas de cada um dos setores de atividade. “Os grupos setoriais reunirão com a frequência adequada à tomada de decisões e à sua implementação efetiva”, disse o Presidente da CMG.
Via comunicado, a autarquia informa que, no decorrer da reunião, António Cunha “deu alguns exemplos de apoios que estão a ser equacionados”, como a criação de um Quiosque Eletrónico que permita a venda online para comércio e restauração; o apoio a micro e pequenas empresas; o fabrico de equipamentos e dispositivos médicos; e a criação de um canal preferencial com a Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
A CMG diz que “foi clara uma convergência na preocupação com a inevitabilidade da crise económica”. De entre as preocupações dos conselheiros, destacaram-se os receios com o endividamento e a burocracia dos processos, “que não se compactuam com a urgências das ações que devem ser tomadas”.
A autarquia termina o comunicado a sublinhar que “o Conselho Consultivo para a Economia decorreu sob um grande espírito de cooperação e de solidariedade, deixando uma mensagem de esperança para as grandes adversidades que se avizinham”, ao mesmo tempo que “não deixou de se centrar nos reais problemas dos empresários e trabalhadores do concelho de Guimarães”.
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