Cortinas do CCVF abrem-se para a Mostra de Amadores de Teatro entrar em cena

Após a convocatória pública lançada a todos os grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães, a MAT – Mostra de Amadores de Teatro regressa, em outubro, ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF).

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Após a convocatória pública lançada a todos os grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães, a MAT – Mostra de Amadores de Teatro regressa, em outubro, ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF). No dia 22 de outubro, o TERB – Teatro de Ensaio Raul Brandão apresenta “Pillowman – O Homem Almofada”. No dia seguinte (23), a ARCAP – Academia Recreativa e Cultural Amigos de Ponte revela-nos “A Promessa” e o C.E.T.E. – Convívio e Teatro Experimental marca presença com “Voltamos”. Já a 24 de outubro, o GTAC – Grupo de Teatro Amador de Campelos conclui com “Vida Dupla” esta edição da Mostra que promove a originalidade e a criação teatral.

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Realizada anualmente, esta mostra tem como objetivos promover a criação, a divulgação e o desenvolvimento de novas criações artísticas, apoiar a atividade dos grupos de teatro de amadores do concelho de Guimarães e fomentar o gosto pela fruição e prática artística na área do teatro. Com apresentações nos dois auditórios do Centro Cultural Vila Flor, esta edição da MAT estreia quatro espetáculos em palco.





O TERB – Teatro de Ensaio Raul Brandão inicia a ronda de espetáculos desta Mostra na sexta-feira, 22 de outubro, às 19h30. Com autoria de Martin McDonagh e a dramaturgia, encenação e direção de atores a cargo de Miguel de Riba e Rui Mário Silva, “Pillowman – O Homem Almofada” apresenta-nos uma realidade não tão longínqua de um país em regime ditatorial em que um escritor é detido para interrogatório. E diante de um ambiente hostil presidido por dois detetives atentos e leais ao regime, questiona-se a inocência, a liberdade artística e a influência que a mesma poderá ter no mundo que mais proximamente nos cerca. A interpretação de “Pillowman – O Homem Almofada” é assumida por Cidália Carvalho, José Dias, Mara Adelaide e Tiago da Costa, com a responsabilidade da sonoplastia e da luminotecnia nas mãos de Rui Mário Silva e Miguel de Riba, respetivamente. 

O sábado, 23 de outubro, é preenchido por duas apresentações. Às 16h00, temos a oportunidade de conhecer “A Promessa” da ARCAP – Academia Recreativa e Cultural Amigos de Ponte, imbuída no espírito deste que é o ano de comemoração do centenário do nascimento do dramaturgo português Bernardo Santareno. Uma criação encenada por Arnaldo Sousa que apresenta uma mão cheia de personagens carregados de simbolismo: Maria do Mar, António Labareda, Salvador e Jesus, este último cego e vidente. Todos eles personagens assombradas com a pureza e deslumbradas pelo mal “que se enredam em presságios funestos, dando espessura a um clima de peste emocional que alastra e aflige”. Esta é uma criação com interpretação de Fernando Pereira, Rosa Ferreira, Helena, Mariana, Joel Costa, Fernando Freitas, Luís Soares, Beatriz Leite, Rita Lopes e Edgar, direção técnica de Cláudio Costa, efeitos sonoros e luzes de Carlos Lima, e cenário e montagem de Manuel Lopes e Filipe Leite. 

Pelas 19h30 do mesmo dia, o C.E.T.E. – Convívio e Teatro Experimental mostra-se com “Voltamos”, após um longo período de fechamento, sem perspetivas, em que o horizonte era o dia seguinte. Após grande quebra de rotinas impostas pelo confinamento, e por vezes alterações das vidas profissionais, o grupo afirma que o sector da cultura e do associativismo anda num rebuliço e tudo o que não foi possível fazer em quase 2 anos está a ser “cobrado” em tempo record. E com a nova criação antecipam e inspiram-se no regresso da correria, da falta de tempo, algo que tiveram em abundância durante o período de confinamento e que agora escasseia, voltando a demonstrar o desejo de dizer algo que faça o público sentir e pensar, envolto na alegria de regressar ao palco. Com a autoria do texto, encenação e cenário a serem partilhados coletivamente por este grupo de teatro, a dramaturgia desta peça é de Iris Soares, a interpretação de Ana Almeida, Carla Pardalita, Iris Soares, Manuela Mendonça, Morgan Miguel e Nilo (cão), e a luz e som de Ricardo Santos. 

Esta edição da MAT fecha com a “Vida Dupla” do GTAC – Grupo de Teatro Amador de Campelos no domingo, 24 de outubro, às 16h00. A história desta encenação de Paulo Teixeira é sobre um taxista com uma vida pacata e simples, que é casado com Maria, mas que também é casado com Ana. E tudo corre bem até que um ato heroico o coloca nas primeiras páginas dos jornais e complica o seu triângulo amoroso, aparentemente, perfeito. Os intérpretes desta “Vida Dupla” são Ana Sofia, Simão Teixeira, Diogo Maia, Ana Isabel, Matias Teixeira, Arlindo Cunha e Paulo Manuel. A componente técnica é assumida por João Teixeira e tem a produção do Centro Social Recreativo e Cultural de Campelos. 

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