COSTA SOLIDÁRIA

MIGUEL RIBEIRO Junta de Freguesia da Costa

costa

por MIGUEL RIBEIRO

Ainda há poucos dias saboreávamos o quanto é bom termos por perto aqueles de quem mais gostamos e sentíamos, no ar, o ambiente solidário mas, hoje, já muitos o esqueceram. É assim. Quer queiramos quer não, a “história” repete-se a cada ano que passa. Quando as televisões “dedicam” alguns momentos a esse sentimento, há um grande grupo de pessoas que se “disponibiliza” para olhar para aqueles que, todos os dias, precisam de nós. Às vezes, ficamos com a ideia de que a solidariedade passa pelo interesse de algumas marcas ou porque até é uma moda.

Somos um povo solidário, mas não fiquemos apenas pelas situações de calamidade ou quando os “media” fazem deste tema a abertura dos telejornais. Provavelmente temos, bem perto de nós, quem precisa de ajuda não apenas no Natal ou quando são motivo de notícia, mas todos os dias.

Não foi nossa intenção substituir os serviços da Câmara Municipal quando avançamos, neste último mandato, com uma candidatura solidária. Isso mesmo: COSTA SOLIDÁRIA. Provavelmente um slogan pouco habitual mas que resumia a ideia de um trabalho que se previa exequível. Naturalmente não é fácil, porque vai até ao mais íntimo das pessoas. Naturalmente não é para isso que as Juntas de Freguesia deviam existir, e até nem é sua competência. Mas quem estará mais próximo? Mas quem melhor conhece as realidades? Quem necessita de ajuda não estará mais à vontade para revelar as suas fragilidades à Junta de Freguesia?

Mas esse Projeto, do qual apenas falaremos parte, está no terreno.

Temos distribuído, de forma discreta, cabazes alimentares por aqueles que necessitam. Confessamos que nos “esquecemos” deles no Natal porque não precisam de nós pois, nessa altura, há sempre quem o faça. Mas o ambiente natalício passa rapidamente e o ano é longo. É verdade que, aqueles que fisicamente podem prestar serviço comunitário, o fazem em troca de géneros, pois defendemos que quem precisa também pode ajudar. Limpar as ervas ou apanhar papéis de uma rua é uma tarefa ao alcance de muitos. É, também, a valorização da pessoa e a sua autoestima que estão em causa.

Mas o Centro de Convívio Séniores, onde está, também, localizada a Loja Social – onde se pode depositar e levantar sem custos: roupa, calçado, brinquedos, pequenos eletrodomésticos… – sendo um espaço de completa gratuitidade, com lanche, atividades várias, acompanhamento, e visita de enfermeira duas vezes por semana, em instalações climatizadas, revela aquilo que nos orgulha a todos nós. Desde a abertura de portas, preparação do lanche, acompanhamento, limpeza e manutenção das instalações e fecho tudo isto é feito por VOLUNTÁRIOS, num espaço onde diariamente mais de vinte pessoas se encontram. Estes fazem, com que seja possível dizer que ali “o Natal é sempre que o Homem quer”. Utentes a dar a utentes. É a SOLIDARIEDADE plena.

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