Medidas de restrição e de suspensão servem, diz a ministra da Saúde, para evitar a propagação e atrasar ao máximo “o pico da epidemia”.

Perante os 21 casos de infetados com o novo coronavírus (Covid-19), a ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou medidas para evitar a propagação e atrasar ao máximo “o pico da epidemia”, principalmente a Norte do país. As visitas a lares, hospitais e prisões na zona norte estão, por agora, “temporariamente suspensas”, anunciou, em conferência de imprensa.

O Hospital da Senhora da Oliveira confirmou, na manhã deste domingo, que as visitas estão temporariamente suspensas. “Esta é mais uma medida de prevenção para evitar a propagação da infeção pelo vírus COVID-19”, informa o Gabinete de Comunicação, via comunicado.

Marta Temido divulgou ainda que algumas escolas seriam encerradas temporariamente, como é o caso do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho (UMinho), no Campus de Gualtar (Braga). Contudo, na mesma noite de sábado, o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, confirmou a existência de um caso de Covid-19 “na comunidade universitária que desenvolve a sua actividade no campus de Gualtar” através de despacho. Assim, todas as aulas estão suspensas por tempo indeterminado. Quanto ao Campus de Azurém, o documento apela a que seja “reduzida ao mínimo a realização de conferências, seminários, cerimónias e eventos de natureza similar no campus de Azurém e nos restantes espaços da Universidade”.

Uma escola básica e secundária em Felgueiras, a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto também foram temporariamente fechados.

Até ao momento, em Portugal há 21 casos confirmados de pessoas infetadas com o novo coronavírus. Há ainda 47 casos suspeitos que aguardam resultado das análises e 412 pessoas estão sob vigilância das autoridades.

Notícia atualizada às 11h30 de 08/03/2020. Acrescentou-se a informação confirmada pelo HSOG.