Desnivelamento de Silvares: Mãos à obra, e agarrem o tempo!

Por Eliseu Sampaio.

Eliseu sampaio

Por Eliseu Sampaio.Está aberto o túnel, concluído o desnivelamento da rotunda de Silvares e, ao que tudo indica, garantido o descongestionamento de uma das zonas de circulação mais difícil do concelho de Guimarães. É uma obra que chega tarde, mas lá diz o ditado, velhinho, que mais vale tarde que nunca. Tarde porque se terá perdido alguma competitividade durante cerca de uma década para concelhos melhor servidos nesta questão da mobilidade. Uma questão que não é menor porque afeta-nos naquilo que temos de mais precioso: O tempo. E a verdade é que dedicamos pouco tempo a pensar na importância que o tempo tem.

Lembro-me, por exemplo, de ter mudado de casa porque, em vez de demorar 20 minutos a chegar ao local de trabalho, passaria a demorar apenas cinco. E esta diferença, de apenas 15 minutos, multiplicada por duas vezes ao dia, cinco dias por semana, e durante dez anos, faria com que tomasse agora a mesma decisão. O tempo é deveras importante. Não nos lembremos dele só quando nos escassear.

Voltando ao desnivelamento, falando agora de algo mais maciço, de betão, a questão da rotunda de Silvares estará resolvida, mais ainda com a inauguração, no próximo sábado, dia 13, da estrada interior entre a rotunda do Reboto e a rotunda do Pinheiro Manso, também em Silvares, que contribuirá para uma melhor distribuição do tráfego automóvel naquela área.

O desnivelamento está, de facto, uma obra bem concretizada, harmoniosa, e acredito que funcional, embora o acesso à rotunda e a circulação no túnel em apenas uma faixa de rodagem nos possa levar a pensar em momentos mais complicados, embora muito pontuais.

A obra foi lançada a 19 de fevereiro de 2020 e concluída praticamente dentro do prazo estabelecido, de um ano, e com um ligeiro aumento do custo, de 3,4 para 3,6 milhões de euros. Uma derrapagem não muito significativa, até se considerarmos que a obra se realizou no período pandémico que vivemos. Dos cofres do município saem 500 mil euros, 15% do custo, ficando quase a totalidade do bolo para a Infraestruturas de Portugal. Uma obra válida, que nos vai melhorar a vida a todos.

Depois de concluída esta, há que voltar a pensar naquela questão do tempo de que vos falei, e na importância que ele tem, e agilmente, tentar resolver outros problemas que, pelo concelho, nos roubam tempo e aos que se relacionam connosco. Já ontem era tarde para alguns deles.

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