Desnivelamento em Silvares desata um nó cego da mobilidade em Guimarães

Obra de desnivelamento resulta de um investimento de 3,6 milhões de euros, 85% do valor suportado pela Infraestruturas de Portugal IP, e 15%, cerca de 500 mil euros, pelo Município de Guimarães.

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© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Obra de desnivelamento resulta de um investimento de 3,6 milhões de euros, 85% do valor suportado pela Infraestruturas de Portugal IP, e 15%, cerca de 500 mil euros, pelo Município de Guimarães. Obra estava inserida no Programa de Valorização da Áreas Empresarias, lançado em 2017, que passarão a designar-se por Áreas de Acolhimento Empresarial, agora inseridas no Plano de Recuperação e Resiliência apresentado pelo Governo, e que está em consulta pública.




Sem cerimónias, apenas com a passagem simbólica de Domingos Bragança e Carlos Matos, diretor do Centro Operacional do Norte da Infraestruturas de Portugal, foi aberto à circulação, na noite desta terça-feira, dia 9 de março, o desnivelamento da rotunda de Silvares, uma obra que Domingos Bragança considera vir resolver o problema no principal “centro da mobilidade” de Guimarães. “Desatamos o nó cego”, disse Domingos Bragança, acrescentando que este é “um tempo que fica a marcar a mobilidade” no concelho.

Domingos Bragança considerou que “era uma perda de tempo para pessoas e também para o trabalho. Sair e entrar em Guimarães levava as pessoas a ficarem desconfortáveis. Esta obra vem trazer também segurança e conforto”. Disse o presidente da Câmara Municipal.

Domingos Bragança falava aos jornalistas na apresentação da obra numa conferência de imprensa realizada por videoconferência, e que contou com a presença de  José Serrano Gordo, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), e do diretor do Centro Operacional do Norte da IP, Carlos Matos.

José Serrano Gordo destacou o facto de a obra ter sido concluída dentro do prazo estabelecido de praticamente um ano e de acordo com o valor que estava previsto para a sua execução. O desnivelamento da rotunda de Silvares, que constitui a primeira fase do projeto da via do Avepark, estava orçamentado em 3,4 milhões de euros, tendo chegado ao 3,6 milhões e foi concluído em 384 dias, mais cerca de três semanas que o previsto, um atraso justificado pelo mau tempo nas últimas semanas, que impossibilitou a realização das ultimas intervenções na obra. O vice-presidente da Infraestruturas de Portugal salientou ainda o facto de a obra ter decorrido em tempo de pandemia e não ter ali ocorrido qualquer acidente de trabalho.

Nesta conferência de imprensa, coube a Carlos Matos, diretor do Centro Operacional do Norte da IP, a apresentação mais pormenorizada da intervenção, inserida no plano de ligação ao Avepark, sendo objetivo aproximar o Parque de Ciência e Tecnologia de eixos que “constituem uma malha essencial para o transporte de pessoas e mercadorias, tendo como foco a auto-estrada A11”.

Depois de concluída esta primeira fase do projeto, seguir-se-á a ligação à rotunda de Vila de Ponte (EN101) e, numa terceira fase, o tramo da ligação de Ponte ao Parque de Ciência e Tecnologia (Avepark), numa via de acesso às freguesias desta área do concelho, nomeadamente Prazins, Corvite e Barco.




Questionado sobre o facto de os automobilistas que tencionem dirigir-se para Silvares ou Pevidém passarem a ter disponível apenas uma faixa de rodagem para circularem, em vez das duas que tinham anteriormente, Carlos Matos não tem dúvidas de que a “fluidez do trânsito vá funcionar, devido à diminuição do tráfego dos que pretendem entrar ou sair da autoestrada”.

No final da apresentação, Domingos Bragança nomeou algumas obras que o município pretende também concretizar na rede viária do concelho, como a requalificação da nacional 101, entre Fermentões, Ponte e Caldelas, que posteriormente poderá ser alvo de uma redefinição e entregue à responsabilidade do município, uma possibilidade colocada pelo presidente da Câmara, a requalificação de toda a nacional 206 entre Guimarães e Famalicão, com a inclusão de uma ciclovia e a melhoria da centralidade de Ronfe, e uma intervenção na rotunda do Salgueiral, localizada na rodovia de Covas.

José Serrano Gordo, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, anunciou também que antes do final do ano, os cerca de 2,3km da nacional 206, entre Guimarães e Silvares, da “Rodovia de Creixomil) serão repavimentados.

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