Dia Mundial da Montanha assinalado na Penha

Contará com Manuel Miranda Fernandes, engenheiro florestal e mestre em desenvolvimento rural.

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Para assinalar o Dia Mundial da Montanha, 11 de dezembro, o Laboratório da Paisagem organizará a atividade “Murmúrios da Penha – Um percurso entre penedos, fontes e plantas discretas“, marcada para as 10h00 no Santuário da Penha.

“Quem sobe a Penha no final do outono, depara-se com descomunais penedias graníticas, que se vão revelando entre as ramagens desfolhadas do arvoredo. Entre elas, murmuram fios de água e dissimulam-se plantas silvestres, impercetíveis a um olhar menos atento. As penedias, cobertas de musgos e líquenes, abrigando pequenas plantas com folhas carnudas, exprimem o espírito do lugar que tornou a Penha conhecida desde tempos ancestrais. É em torno delas que este percurso decorrerá, como um convite a descobrir paisagens em escala reduzida que se abrem perante o nosso olhar”, lê-se na apresentação do evento.

A atividade contará com Manuel Miranda Fernandes, engenheiro florestal e mestre em desenvolvimento rural. É investigador no Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, na Universidade do Porto, onde prepara uma tese sobre a introdução e difusão de acácias no sudoeste da Europa. É ainda consultor técnico em projetos desenvolvidos por entidades públicas e privadas, estando a finalizar o projeto “Árvores-Memória” para a Casa da Memória de Guimarães. Tem trabalhos publicados em livros e revistas científicas, de âmbito nacional e internacional, sobre fitogeografia, etnobotânica e história ambiental. É membro de algumas organizações culturais e científicas, integrando atualmente a direção da Sociedade Martins Sarmento.

No que à Penha diz respeito, Manuel Fernandes colaborou com a AVE – Associação Vimaranense para a Ecologia na elaboração de uma proposta de corredor verde entre a Penha e Guimarães, e no roteiro botânico do parque da Pousada da Costa. Como associado da Muralha – Associação de Guimarães para a Defesa do Património, colaborou na exposição “O verde a preto e branco”, que integrou um núcleo expositivo dedicado à Penha. Tem acompanhado, através da Irmandade da Penha, o processo de classificação da Montanha da Penha como área de paisagem protegida. 

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