Ao cabo de uma época marcada por um “misto de sensações”, a maior emoção chegou aquando da renovação do contrato. Diogo Ferreira viveu, na presente temporada, momentos de “altos e baixos” e alguns até “inesquecívei”.

O extremo vitoriano lembra que foi “muito bem recebido” em Guimarães. Com vontade de “continuar cá por muitos anos”, diz que quando recebeu a proposta ficou “muito entusiasmado” por jogar “num grande clube em Portugal”. “Um orgulho enorme”, mas, ao mesmo tempo, não nega que teve “um bocadinho de medo porque nunca tinha saído de casa”.

Apesar de, na equipa B, “não ter corrido bem”, não esquece que conquistou objetivos a nível pessoal como o seu primeiro treino e a estreia na A, e ainda usou a braçadeira no jogo da B. “Infelizmente, na Liga 3 as coisas não correram bem e custou-me muito, principalmente porque aconteceu no ano do centenário do Clube”, diz Diogo Ferreira, adiantando que “a culpa não é de ninguém, é de todos. Temos de nos agarrar ao trabalho e não às justificações. Temos de nos erguer para depois subir”.

Contudo, afirma, nesta época não atingiu os seus objetivos todos como os mil minutos. “É algo que eu quero melhorar e quero ser uma opção viável para a equipa principal”, frisa.

Depois de ter sido expulso contra o Braga, ia voltar a jogar. Foi quando foi chamado a um treino da equipa A. “No dia seguinte convocaram-me para ir de estágio para Lisboa. Não estava a acreditar, fui para Lisboa, e pude estrear-me na cidade onde sou natural”, recorda. Como jogava em casa, teve muita gente a ver o jogo e “foi bom ter sentido o apoio deles num momento tão especial”.

Sobre a renovação, Diogo explica que o fez porque quer “ser um jogador da equipa A” e quer “trabalhar para isso”. “Sempre que jogamos no Vitória temos de ser muito ambiciosos, se nos mostrarmos a um bom nível quem está acima de nós vai ver e vai valorizar e acreditar no nosso potencial”, acrescenta.