Distrital do PSD aponta alternativa ao Governo PS e critica gestão socialista do concelho

Na Assembleia Distrital do PSD, que decorreu este sábado, 12 de novembro, no Teatro Jordão, em Guimarães, ouviram-se críticas à gestão socialista de António Costa e ao “mau Orçamento de Estado para 2023”.

PSD Guimarães barra

Na Assembleia Distrital do PSD, que decorreu este sábado, 12 de novembro, no Teatro Jordão, em Guimarães, ouviram-se críticas à gestão socialista de António Costa e ao “mau Orçamento de Estado para 2023”, consideraram os sociais democratas ali reunidos. Simultaneamente, houve ainda tempo para se “constatar que a cidade vimaranense não tem sido bem tratada pelos governantes do PS”, disse Ricardo Araújo, presidente da concelhia do PSD de Guimarães.

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“É importante que os portugueses percebam que há alternativa. Para a democracia é importante perceber-se que há alternativa. Porque o que é mais grave para uma democracia é a sensação do que está a acontecer ao país não é bom mas que não há quem faça melhor, que não há quem seja capaz de fazer diferente com resultados melhores para a comunidade”, alertou, na sua intervenção, o Vice-Presidente do PSD e Presidente da Distrital, Paulo Cunha.

“Isto é muito mau para a governação mas é péssimo para uma democracia porque ajuda a perpetuar uma solução governativa, não porque ela é boa, mas porque não há alternativa. Ela é essencial ao fortalecimento daquilo que são os pilares de uma democracia” reforçou o social-democrata.

Para Paulo Cunha “esta alternativa constrói-se, ela não se vai comprar, não se vai contratar a um gabinete de consultores. Vai ser construída no país, com os portugueses, com os militantes, com as freguesias e municípios. Vai ser construída com um plano de ação que o presidente do partido muito bem tem cimentado no território com este sentir Portugal, que o tem levado a vários territórios e o há-de levar a todos, para sentir o pulsar dos portugueses, para perceber onde estão os problemas e onde estão as soluções”.

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Tendo sido convidado para participar no encontro político social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento, líder parlamentar do PSD constatou que “temos um Governo que tem maioria absoluta, que tomou posse há seis meses e que ao fim destes seis meses está completamente esgotado, está sem qualquer energia, sem qualquer ambição e eu creio que os portugueses já se interrogam sobre se isto já está assim ao fim de seis meses então os próximos quatro anos vão ser, de facto, muito negativos para o país”.

Miranda Sarmento salientou ainda que “não nos podemos esquecer que isto é fruto de tudo aquilo que foi feito nos últimos sete anos. O orçamento de 2023 é um mau orçamento, mas é um mau orçamento na linha de tudo aquilo que foi a governação do Dr. António Costa desde Novembro de 2015”.

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Como anfitrião da Assembleia Distrital, Ricardo Araújo, Presidente da Concelhia social-democrata vimaranense, focando-se localmente, considerou que infelizmente “Guimarães não tem sido bem tratada pelo Partido Socialista e pelo Governo Socialista. Por isso nós não temos grandes expectativas relativamente a este orçamento”.

“São vários os exemplos que podia compartilhar desde o famoso Campus de Justiça que está prometido desde 2019, à descriminação que Guimarães sofre comparativamente a Lisboa e o Porto, em que não tem financiamento do Orçamento de Estado, na sequência da Capital Europeia da Cultura, até ao mais recente exemplo que é inadmissível que é a falta de abertura do Centro de Hemodinâmica do Hospital Senhora de Oliveira, um investimento de mais de dois milhões e meio de euros que está pronto desde 2018 – com angariação de fundos por parte da comunidade vimaranense – e que continua por abrir por falta de despacho e vontade política do Governo do Partido Socialista. É da saúde das pessoas que estamos a falar e infelizmente este Governo não toma as decisões que Guimarães merece”, criticou, Ricardo Araújo.

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