A distrital de Braga do PSD vai a eleições já no próximo sábado, 10 de setembro. Paulo Cunha, atual presidente da distrital, é o único candidato e apresentou a sua intenção de manter o cargo a 01 de agosto.

A poucos dias das eleições, o atual vice-presidente do PSD apresentou as linhas programáticas da sua recandidatura, assentes em três eixos.

Em primeiro lugar destaca a “capacidade de observação, de auscultação das pessoas, de conhecimento e familiarização com os seus problemas, dando sequência à nossa matriz social, humanista e interclassista” e compromete-se à “permanência em cada um dos territórios, observando as suas forças e debilidades, procurando esbater estas e potenciar aquelas”.

O segundo eixo alicerça-se na “mobilização dos recursos humanos, na construção de equipas que se voluntariem para agir em conformidade” com aqueles que são os eixos da comissão política. “Queremos que o palco da ação partidária seja ocupado por aquelas e aqueles que estejam melhor preparados, se sintam mais motivados e sejam mais vocacionados para o exercício da ação política nas suas múltiplas dimensões”, lê-se na nota enviada às redações, na qual destaca ainda a necessidade de “criar condições para que o PSD seja uma plataforma comunitária credível, confiável, atrativa, sem entraves de qualquer ordem á participação na vida pública”.

A par disso, Paulo Cunha pretende ainda “criar propostas e construir programas de ação nas várias dimensões do território, desde a freguesia até ao nível internacional”, assentes nos “pressupostos do pragmatismo, da eficácia e da eficiência, mas devem corporizar o desejo de quem, como nós, ambiciona construir um futuro melhor”.

Elencando que nenhum dos ângulos comunitários serão ignorados, não esconde “a essencialidade de temas como a educação, a formação, o empreendedorismo e a empregabilidade”, bem como “o setor social com especial ênfase para a inclusão e o fenómeno das migrações, os cuidados de saúde à população e a sustentabilidade, com especial incidência nas dimensões ambiental e democrática”.

Em declarações ao Mais Guimarães acerca da expectativa de adesão dos militantes, Paulo Cunha reconhece que “em contexto de lista única a participação é sempre diminuta”. “Estou certo que mesmo aqueles que no sábado não vão votar, o facto de não irem votar significará de aceitação dos meus propósitos, pelo menos essa será essa a minha leitura”, vincou.

“O trabalho que temos feito nos vários planos de ação, quer a nível autárquico, quer a nível nacional, tem sido um trabalho que orgulha os sociais-democratas. Acima de tudo, acho que temos criado condições para que haja a expectativa de que ainda é possível ir mais longe”, finalizou Paulo Cunha.