Do céu ao inferno em seis minutos
André Silva assistiu Jota e Anderson Silva para os golos.

Braga-Vitória-mood

O Vitória dispôs de dois golos de vantagem até aos 80 minutos, mas permitiu a reação ao Sp. Braga que, num espaço de seis minutos, garantiu a passagem nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Um duro revés para os dois mil adeptos vitorianos que viajaram até Braga.
Os conquistadores tiveram uma entrada interessante e prometedora e, logo aos quatro minutos, Jota Silva, em lance individual, desperdiçou uma soberana ocasião para inaugurar o marcador. Não o conseguiu na primeira tentativa, mas foi letal na segunda oportunidade que dispôs. André Silva isolou o extremo que, no duelo com Matheus, levou a melhor com o guarda-redes arsenalista.
Celton Biai, voltou a merecer a confiança de Moreno Teixeira nos jogos da Taça de Portugal. Mas o internacional sub-21 teve uma primeira parte tranquila e sem grandes lances de perigo. Quando foi chamado a intervir, Celton Biai transmitiu confiança.
Já com Vitinha em campo, os arsenalistas tiveram uma melhor entrada no segundo tempo. Mas na primeira grande oportunidade, o jovem guarda-redes vitoriano correspondeu com acerto.
Insatisfeito, Artur Jorge arriscou com as substituições, mas a defensiva vitoriana foi dando conta do recado. Moreno refrescou o ataque, promovendo as entradas de Nelson da Luz e Safira, em detrimento de Jota e Anderson Silva. E o angolano até poderia ter sentenciado o jogo, dois minutos depois de ter entrado. Isolado perante Matheus, o extremo não teve o discernimento necessário para festejar.
Uma falha que acabaria por ser fatal para o Vitória. Num espaço de seis minutos, dois golos de Abel Ruiz e um de Vitinha, permitiram ao Sp. Braga uma inesperada cambalhota no marcador.