Do verão ao final do ano a cultura não pára em Guimarães

O dia 12 de setembro assinala-se o 15º aniversário do Centro Cultural Vila Flor.

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Este mês de setembro, assinalam-se, os 15 anos, de um dos pontos centrais da cultura em Guimarães, o Centro Cultural Vila Flor(CCVF). É o ponto de partida para a reta final do ano de 2020, recheada de momentos de grande interesse.

Foto: Pedro Medeiros

O dia 12 de setembro assinala especialmente o aniversário do Centro Cultural Vila Flor com a exposição Observatório Natural a inaugurar às 18h00 nos jardins que se transformam num observatório da biodiversidade urbana de Guimarães. Trata-se de uma parceria que junta Câmara Municipal de Guimarães, Fundação de Serralves, A Oficina e o Laboratório da Paisagem. As imagens em exposição, captadas pelo fotógrafo Jorge Sarmento, foram realizadas em diferentes locais da cidade, como a Penha, o Parque da Cidade e a Veiga de Creixomil, mostrando diferentes espécies da fauna e da flora da região.

No mesmo dia, a partir das 21h30, o palco do Grande Auditório volta a receber a voz que o inaugurou, Teresa Salgueiro (na altura com os Madredeus), que agora se apresenta num concerto especial acompanhada pela Orquestra de Guimarães. Este espetáculo tem entrada gratuita. Os bilhetes poderem ser levantados ( dois por pessoa) no dia do espetáculo, durante o horário de funcionamento da bilheteira do Palácio Vila Flor. 


Este mês de aniversário do CCVF é também marcado por instalações artísticas no exterior, concretamente na fachada em vidro do Pequeno Auditório e na praça coberta, intervencionadas pelo artista Nelson Duarte e pelo coletivo Berru. 

No fim de semana seguinte, a 19 de setembro,  Tiago Rodrigues – recentemente distinguido com o Prémio Pessoa 2019 – vem ao CCVF com a sua mais recente encenação, Catarina e a beleza de matar fascistas.

O Westway LAB saltou da primavera para o outono, por força da pandemia, numa configuração híbrida, conjugando a experiência presencial com o acesso digital. Vai ser a 14,15, 16 e 17 de outubro. O festival, além de fazer uma celebração do legado das últimas seis edições, reunirá em Guimarães: The Legendary Tigerman, Valter Lobo, Mão Morta Redux, Tó Trips, The Lemon Lovers, Miramar, Evols, Seiva e IAN. Os ingressos para diários para os dias 16 e 17 custarão 12,5 euros, estando disponível um ingresso para os dois dias por 20 euros, no dia 15 as entradas no festival são gratuitas.

O dia 24 de outubro (21h30) traz-nos Camané & Mário Laginha com o seu novo projeto Aqui Está-se Sossegado. Este espetáculo, inicialmente previsto para março, também foi adiado por razões sanitárias.

A 31 de outubro, a dança regressa ao palco do CCVF, com a peça Romeu e Julieta, a partir de Prokofiev – Romeo and Juliet – The Three Suites, que aqui será apresentada pela Útero.

Percorrendo o tempo até novembro, o dia 7 assinala a vez de Afonso Cabral visitar o CCVF para pisar o palco do seu Café Concerto às 23h00. Mais conhecido pelo seu trabalho enquanto vocalista dos You Can’t Win, Charlie Brown, Afonso Cabral revelou, em 2019, o seu primeiro álbum em nome próprio, Morada, já elogiado pela crítica especializada e que agora se poderá fazer ouvir em Guimarães, depois de também sofrer um adiamento forçado pela pandemia. 

Entre 12 e 21 de novembro a temperatura aquece, com o Guimarães Jazz, na sua 29ª edição, vivendo ao longo destes dias no CCVF, onde se apresenta com mais de 100 músicos portugueses em nove concertos, decorrendo um deles no CIAJG.

No último mês do ano, no primeiro sábado, inaugura a exposição O Palácio, mostra dedicada aos 15 anos de Arte Contemporânea apresentados no Palácio Vila Flor entre os anos de 2006 e 2020, e que se estenderá neste espaço até 6 de março de 2021.

No dia 4 de dezembro, os  Bing & Ruth visita, pela primeira vez Guimarães para apresentar temas que fazem parte do seu novo álbum.

Dezembro reserva ainda outros destaques, como a apresentação de Aurora Negra, no CCVF. Este espetáculo criado por Cleo Tavares, Isabél Zuaa e Nádia Yracema foi o vencedor da 2ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, uma iniciativa promovida pelo Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), O Espaço do Tempo (Montemor-o-Novo), o Teatro Viriato (Viseu) e o Teatro Nacional D. Maria II (Lisboa), onde se estreou muito recentemente.  

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