Domingos Bragança defende “conhecimento intensivo” no arranque do Mês da Economia de Guimarães

A segunda edição do Mês da Economia acontece entre 02 e 31 de outubro, trazendo um conjunto de conferências, debates, diálogos e uma reunião de câmara descentralizada.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães
O arranque do mês da economia deu-se nesta quarta-feira, dia o2 de outubnro, com uma sessão sob o tema “A economia de Guimarães: percurso, estado e destino — Preparando o futuro numa economia globalizada em transição”, conduzido pelo professor Francisco Caballo-Cruz, da Universidade do Minho.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, marcou presença no evento e em declarações ao Mais Guimarães, vincou a importância da associação de conhecimento ao tecido empresarial do concelho, de modo a aumentar a competitividade das empresas. “A economia não diz só respeito aos empresários. Diz às empresas, aos cidadãos, aos poderes públicos, aos representantes políticos com responsabilidade pública e às universiades. Pensar em economia é pensar em como criar riqueza. Hoje a economia é a economia colaborativa. Precisamos de passar de mão de obra intensiva, para conhecimento intensivo.”
Para isso, o líder do edil acredita que “tem de haver uma colaboração entre as universidades, os politécnicos, os centro de investigação e as empresas para que haja uma admissão massiva de trabalhadores capacitado e habilitados para que a transformação aconteça. Mas também é preciso que as empresas tenham a possibildiade que seus trabalhadores adquiram novas competências. É preciso fazer um “upgrade” para a competência ser elevada.”
O presidente reforçou que Guimarães tem todos os requisitos para que haja criatividade e, por consequência, inovação tecnológica no tecido empresarial. “A cidade de Guimarães tem um caldo de cultura excecional e a criatividade surge aqui. A criatividade tem de ser ligada à intensidade tecnológica e ao conhecimento científico.” O presidente da Câmara lança ainda um desafio aos investigadores: “Não se limitem só a ser convidados para as empresas. Criem novas empresas com os empresários já existentes e sejam sócios dessas mesmas empresas.”

Domingos Bragança referiu que a transformação leva o seu tempo, no entanto, os objetivos são claros. “A transformação do tecido económico de Guimarães não se faz de um dia para o outro. Os passos que damos a curto prazo é para ter essa mudança estrutural da economia de Guimarães e, também, nacional. O objetivo é que as nossas indústrias possam passar de empresas com muita mão de obra e salários baixos, para empresas com tecnologia e conhecimento intensivo, mão de obra qualificada e salários altos, tendo em conta todos os setores da economia.”

Quanto à participação das empresas vimaranenses nas iniciativas propostas para este mês da economia, Domingos Bragança afirmou “que gostava que os empresários, estudantes e e investigadores estivessem presentes nas nossas sessões porque é para eles que isto é dirigido”. Referiu ainda que neste mês haverá uma reunião de Câmara descentralizada que acontecerá na J.Pereira Fernandes, que segundo o mesmo é “uma das empresas mais observadas com um futuro enorme”.  Nessa reunião, o objetivo é “mostrar o projeto da Manuel Couto Alves que quer concentrar todos os serviços de engenharia em Guimarães e está, neste momento, a ampliar a sua empresa em Pevidém, que emprega mais de 2000 trabalhadores, para instalar o seu centro de engenharia que opera a nível mundial.”

O mês da economia decorre até dia 31 de outubro com várias iniciativas para empresários, estudantes e investigadores.

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