Domingos Bragança pretende “uma economia baseada no conhecimento intensivo” e tornar o sistema industrial “mais forte”. Para esse objetivo, o autarca ressalvou que “é preciso intensificar os processos de produção e negociação”, bem como “apostar no digital, em sensores e em automatação”, de forma a melhorar a produção. O presidente do município alerta que “é preciso diversificar o setor económico, com mais empresas tecnológicas e científicas.”

O presidente da Câmara Municipal de Guimarães referiu que a “economia de Guimarães assenta numa especialização no setor têxtil, seguindo-se pela fileira do calçado, mecânica e cutelaria”. Além disso, pretende que as empresas vimaranenses “aumentem a competitividade a nível mundial e que se afirmem como o que se faz de melhor no mundo, como os têxteis lar.”

De acordo com o autarca, Guimarães “tem condições” para esse objetivo, apontando que “tem um sistema de ensino e investigação robusto. Temos um bom sistema de educação e nas áreas emergentes, como a da saúde.”

Domingos Bragança destacou a aposta do concelho na área da engenharia aeroespacial e do digital que contribuem para a diversificação da economia. Além disso, o presidente do município destacou que as ” instituições e centros de investigações de Guimarães sã do melhor de Portugal e do mundo, nas áreas da supercomputação, saúde e bens materiais.”

Vincando ainda que “as fábricas do futuro são as fábricas existentes”, o tribuno alertou que “se deve antecipar a futuro com todas as tecnologias que temos”.

A primeira edição do mês da economia em Guimarães vai debater e discutir o futuro da economia de Guimarães no seu contexto regional, local e internacional.