DRCN determinou que não há verba para intervenção na Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa

Comissão assume o compromisso de "fazer uso das derradeiras acções que possam desbloquear uma solução no âmbito institucional."

© Eliseu Sampaio/Mais Guimarães

Não há verba para as intervenções de reabilitação da Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa, anunciou, através de um comunicado, a comissão constituída no âmbito da assembleia de freguesia da Costa.

© Mais Guimarães

Em final de novembro, a Direcção Regional de Cultura do Norte afirmou, em ofício, que se detetou “um agravamento generalizado e preocupante do conjunto, ocorrendo situações que fazem temer pela segurança, quer do património em causa, quer dos utentes do imóvel” referindo ainda “(…) risco elevado com perigo de perda patrimonial (das peças mais relevantes), ou mesmo risco de segurança para as pessoas”. Na mesma comunicação, a DRCN deu conta da inexistência de verba para a intervenção na Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa.

Até ao momento, a Comissão criada com o propósito de defender o património classificado afirmou ainda não ter tido qualquer explicação formal da Secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, apesar de esta requalificação ter sido integrada no “Plano Regional de Intervenções Prioritárias 2021-2030”.

Recorde-se que, por pedido da directora Regional de Cultura do Norte, decorreu uma reunião na Casa de Ramalde, sede da DRCN, no Porto, no passado mês de julho.

Nessa altura, a DRCN apresentou uma solução para a reparação da cobertura da Igreja do Mosteiro de Santa Marinha da Costa que passava, não pela assumpção da obra por parte do Estado através da Direcção Regional de Cultura do Norte, mas sim por um protocolo tripartido entre DRCN, Fundo de Salvaguarda do Património Cultural e Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Marinha da Costa em que esta
última se assumiria formalmente como Dono de Obra.

Desta forma, as entidades públicas assumiriam o financiamento, acompanhamento, fiscalização e gestão de obra, assim como a assessoria técnica ao nível do procedimento aquisitivo da empreitada.
A empreitada teria garantido um financiamento de 550 mil euros, com um limite temporal até final de 2022 para se realizar a transferência da verba.

Desde outubro que a Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Marinha da Costa aceitou as condições e aguardava por indicação de data para assinatura do protocolo tripartido.

Importa ainda recordar que os relatórios técnicos e pronúncias públicas acerca da necessidade de intervenções de conservação da igreja remontam ao ano de 2014.

Na mesma nota às redações, a Comissão assume o compromisso de “fazer uso das derradeiras acções que possam desbloquear uma solução no âmbito institucional.”

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