“É preciso dar uma oportunidade a Rui Rio para mostrar o que vale como primeiro-ministro”

Rui Rio passará por Guimarães a 23 de janeiro, pelas 11h00. O candidato a primeiro ministro participará numa sessão sobre o comércio tradicional, a restauração e a hotelaria, um tema sugerido pela concelhia vimaranense.

PSD Rui Rio

André Coelho Lima, cabeça de lista do PSD às legislativas de 30 de janeiro, ladeado por Carlos Caneja Amorim, diretor da campanha em Guimarães, e Bruno Fernandes, presidente da concelhia do PSD e número 10 da lista distrital, apresentaram na manhã desta terça-feira, no Café Milenário em Guimarães, as ideias base do programa eleitoral do partido e a agenda de campanha.

Entre os anúncios, destaque para a passagem de Rui Rio por Guimarães a 23 de janeiro pelas 11h00. O candidato a primeiro-ministro participará numa sessão sobre o comércio tradicional, a restauração e a hotelaria, um tema sugerido pela concelhia vimaranense.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

Carlos Caneja Amorim quer “fazer história no concelho, fazer história no distrito, e fazer historia no país” no dia 30 de janeiro. No concelho, numa dinâmica de campanha definida pela estrutura nacional “ajustada à realidade” de cada território. O diretor de campanha anunciou que se realizarão duas ações por dia, até às eleições.

Bruno Fernandes diz sentir um “enorme orgulho” em ter André Coelho Lima a liderar a lista do PSD no distrito de Braga e em ter também uma posição “tão relevante” no PSD nacional, que considera ser também “uma forma de projetar Guimarães”.

O número 10 da lista às legislativas, apontando para o slogan da campanha, referiu que o partido quer “novos horizontes para Portugal”, porque ao fim de seis anos de governação do partido socialista “percebemos que é preciso um Governo com outra postura, com outra seriedade, com outra forma de gerir o nosso país”.

Bruno Fernandes apontou também para algumas “falhas” do governo socialista “e deste primeiro-ministro” que têm prejudicado Guimarães, destacando que “há seis anos” se discute a questão do Campus da Justiça, uma promessa do Governo mas também da Câmara Municipal, abordou o problema da “Unidade de Hemodinâmica de topo”, instalada no hospital, e que está parada porque, segundo Bruno Fernandes, “o Governo, a Ministra da Saúde não se entende com a ARS”, e também os “40 mil euros que foram perdidos de mecenato, por exemplo, na recuperação da igreja românica de Serzedelo”.

© Eliseu Sampaio / Mais Guimarães

O cabeça de lista do PSD no distrito de Braga, André Coelho Lima, defendeu quatro “alterações necessárias no país”: Na Justiça, que permita ter uma “justiça que funcione efetivamente e seja justa”; na Segurança Social, para que “não demore um ano a pagar reformas”; no Sistema de Educação, que “dê oportunidades a todos”, e no Sistema de Saúde, para que “funcione para todos e não se perca em discussões ideológicas. Sirva as pessoas impendentemente do tipo de hospital”, a que recorram.

André Coelho Lima defendeu que o PSD se propõe “fazer melhor”, referindo que o PS esteve 6 anos no poder, “em condições (tirando este último ano) excecionalmente favoráveis, financeiramente favoráveis em termos de conjuntura internacional”.

“Está na altura da nossa comunidade dar uma oportunidade à alternância. Os países, as democracias precisam de alternância, que é positiva”.

André Coelho Lima

O vice presidente do PSD quis deixar “bem claro” o apelo de que é preciso “dar uma oportunidade, não apenas ao PSD mas sobretudo ao Dr. Rui Rio de poder mostrar aquilo que vale” como primeiro-ministro de Portugal.

“Estamos absolutamente convictos que Rui Rio é o melhor gestor para o país, com respeito pelas pensões que foram conquistadas, com respeito pelos direitos que foram adquiridos, com respeito por tudo aquilo que as pessoas conseguiram obter ao longo destes anos, mas sobretudo com ambição de pegar neste país e fazer melhor do que aquilo que tem sido feito”, disse o social democrata vimaranense.

André Coelho Lima lançou um desafio aos vimaranenses, para que “olhem para estas eleições despidos de quaisquer preconceitos ideológicos, sem olhar para os partidos, olhando fundamentalmente para os candidatos a primeiro-ministro e as alternativas que lhes apresentam”, numa forma de contornar os números que “tradicionalmente” não são favoráveis aos sociais democratas no concelho.

O deputado revelou que o concelho de Guimarães “vota mais 4,5% no partido socialista do que o resto do distrito todo, e vota no PSD menos 6,5%”. Deixando claro que, “se houvesse um empate no distrito, em Guimarães perderíamos por 10 pontos”. Por isso Guimarães é “o concelho mais importante do distrito”, em termos de resultado, por ser o segundo concelho mais populoso e por ter esta performance eleitoral negativa para o PSD.

O social democrata abordou ainda o facto do PSD apresentar um cabeça de lista, e todas as pessoas da lista ao distrito, com ligações ao território, “enquanto que o Partido Socialista apresenta a encabeçar a lista alguém que não é nem residente, nem nascido, nem com ligações ao distrito. Acho que as pessoas deverão tirar as conclusões desse facto, não me compete a mim fazê-las”, disse.

Sobre o voto das pessoas em isolamento, atualmente em discussão, André Coelho Lima, que integra a Comissão Permanente da Assembleia da República, considerou que é uma “responsabilidade de quem governa”, e que se devem proporcionar “formas das pessoas todas irem votar. Todas, incluindo as que estão isoladas. É um dever do Estado garantir isso”, vincou o candidato.

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