O evento tem como objetivo “sensibilizar o público para a importância da preservação dos ecossistemas e da biodiversidade, e refletir sobre as estratégias de resiliência que podem ser adotadas frente às mudanças ambientais”, refere a associação.

Da programação, destaque no dia 26 para a sessão de cinema e mesa redonda no auditório do Teatro Jordão, entre as 14h30 e as 18h30.

Esse primeiro dia será dedicado à exibição de filmes que exploram a relação do ser humano com o meio ambiente e a biodiversidade, seguidos da mesa redonda que abordará os temas da ecologia, cinema e ativismo ambiental, com moderação de Tiago Dias. Os filmes escolhidos abordam, “de forma criativa e informativa, as questões que afetam os ecossistemas e destacam exemplos inspiradores de comunidades que lutam pela sustentabilidade”.

A mesa redonda será uma oportunidade para o público interagir com os oradores e discutir o papel da biodiversidade na resiliência ambiental e social. Os convidados para o debate são Helena Freitas, actualmente responsável pelo parque de Serralves, José Pereira, presidente da Palombar e Manuel Fernandes que trabalha no Parque das Serras do Porto.

No dia 27 acontecerá uma Caminhada pela Rota da Diversidade, com ponto de encontro no estacionamento do Parque da Cidade, pelas 09h00.

Os participantes terão a oportunidade de conhecer de perto a fauna e flora da região, aprender sobre a importância da biodiversidade local e refletir sobre como as comunidades se podem adaptar, de forma resiliente, às mudanças climáticas. Estarão a acompanhar esta caminhada o Francisco Carvalho, coordenador geral e de inovação do Laboratório da Paisagem, e Daniel Ferreira, técnico de educação para a sustentabilidade do Laboratório da Paisagem, que darão algumas explicações sobre esta rota e sobre a forma como podemos potenciar uma cidadania mais ativa.

Sobre a Associação Vimaranense de Ecologia

A Associação Vimaranense de Ecologia é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Guimarães, dedicada à promoção da sustentabilidade ambiental e à preservação dos ecossistemas locais.

Através de iniciativas como o “Ecorâmicas”, a AVE apresentou e discutiu temas que incluíram a floresta, a água ou a mobilidade, tentando colocar em prática o “cruzamento entre utopias e realidades, ora fracassando, ora acertando, sem perder a noção de que as pessoas são, ao mesmo tempo, atores e participantes determinantes nas potenciais ondas de transformação”, pode ler-se na apresentação da associação.

É neste contexto que o tema “Biodiversidade e Resiliência” surge, em 2024, com o objetivo de discutir o presente e o futuro, tentando sensibilizar a comunidade para os “desafios ambientais e fomentar um diálogo aberto sobre as soluções sustentáveis para um futuro mais equilibrado”.