Editorial do Mais Guimarães: Arranca já um ano com três atos eleitorais

Os portugueses serão chamados às urnas a 18 de maio, nas eleições Legislativas antecipadas. A queda do Governo de Luís Montenegro, um ano após ser eleito, coloca o país numa nova crise política.

© Eliseu Sampaio

No espaço de um ano teremos eleições Legislativas, Autárquicas no final de setembro ou início de outubro, e Presidenciais que deverão ter lugar a 25 de janeiro de 2026
Será, naturalmente, um ano em que a nossa classe política estará sobretudo focada em reunir condições para ganhar eleições, em fazer campanha. E isso não é bom!

Num período em que há projetos estruturantes para o país em cima da mesa, em que a instabilidade internacional está instalada, com uma pressão sobre a segurança europeia como não se via desde a Segunda Guerra Mundial, com projetos importantes a nível local em áreas como a Mobilidade, a Habitação ou Justiça, em andamento, vejo com preocupação a entrada neste ciclo de atos eleitorais.

As últimas semanas ficaram marcadas por mais alguns episódios de descrédito da nossa classe política. Assistimos a um espetáculo degradante, em que interesses pessoais, corporativos, políticos, foram colocados acima dos interesses do país.

Episódios destes, que infelizmente se dão no nosso país com alguma regularidade, aumentam o descrédito do povo em quem os representa e nas instituições, tendo como consequência, por um lado, o afastamento dos cidadãos, e por outro o aumento do populismo e do voto de protesto.

Preocupa-me o estado das coisas, e por este andar, será um ano de mais algumas surpresas.

Consigamos nós, povo, manter a cabeça fria, a sanidade, e os olhos bem abertos.

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