O relógio bateu as 15h30 e o Quinteto de Metais da Sociedade Musical de Pevidém foi o foco das atenções dos cerca de 50 torcatenses presentes durante a cerimónia.

Para Paulo Novais, juíz da Irmandade de S. Torcato, a celebração do quarto aniversário da elevação do Santuário a Basílica “tem um significado muito profundo, porque representa o trabalho de gerações, de gente de boa vontade e de torcatenses que trabalharam para um um sonho, que era ter uma basílica digna para o Santo do Povo em S. Torcato. Representa uma eternidade do tempo, que vem desde o século VIII, em que S. Torcato lutou pela liberdade e isso perpetua-se no tempo ate à modernidade.”

© Leonardo Pereira/ Mais Guimarães

A irmandade de S. Torcato procurou, através do concerto comemorativo, “trazer um momento alegre. Acreditamos que é preciso celebrar a vida e vivê-la acima de tudo e a música é um dos elementos essenciais para dar substância à vida e para celebrar S. Torcato”, acrescenta.

Com a presença de cerca de 50 pessoas no momento musical, Paulo Novais ficou “surpreendido. É sinal que a sementes que a Irmandade tem vindo a semear, ao trazer outras expressões como a música erudita, estão a ganhar raízes. Somos uma terra de cultura com as nossas tradições e este tipo de música tem ganho um destaque importante.”

O concerto foi proporcionado pelo Quinteto de Metais da Sociedade Musical de Pevidém e para João Fontão, músico da estrutura, “foi uma honra preparar este concerto para comemorar a elevação a basílica. Esperemos que estejemos aqui no quinto ano porque deu-nos um gosto enorme preparar este concerto e realizar este evento.”