“Em Guimarães não toleraremos a intolerância” anuncia o Partido Socialista local

O Partido Socialista de Guimarães e o seu grupo parlamentar na Assembleia Municipal, em comunicado enviado às redações, repudiam "cabal e inequívocamente os atos racistas e xenófobos de vandalismo" que foram perpetrados na manhã do passado sábado, 27 de janeiro, na porta de uma loja propriedade de imigrantes residentes no concelho.

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Segundo o  comunicado, as “manifestações de intolerância são um atentado à dignidade humana e devem ser condenadas enquanto violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos”.

Os socialistas defendem que Guimarães é “um concelho e uma cidade livre, um concelho e uma cidade do mundo, onde acolhemos e integramos com profundo respeito e gratidão aqueles que nos escolheram para procurar uma vida melhor para si e para as suas famílias”.

Por isso, adiantam “não toleraremos a intolerância e não permitiremos que se destrua o respeito por todos, independentemente da sua origem, religião ou estrato social, ou a boa convivência entre os vimaranenses e todos os cidadãos do mundo que, em conjunto e em comunidade, enriquecem e engrandecem Guimarães e nos transformam todos os dias num concelho e numa cidade de futuro”.

No final, citam Salgado Zenha numa das suas frases mais conhecidas: “Não há liberdade sem tolerância.”

Recorde-se que uma cruz suástica e o número 1143 apareceram na manhã de sábado pintados nas portas da loja Al Madina, de Hafiz Ahmed Jamil, na Avenida Alberto Sampaio. O comerciante, imigrante natural do Bangladesh, é também o líder espiritual da comunidade muçulmana e foi protagonista de uma reportagem publicada na última edição do Mais Guimarães.

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