Empresários em modo de sobrevivência

"Temos graves problemas à porta", desabafou Fortunato Frederico, presidente da Kyaia.

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Os empresários mostram-se preocupados com a situação da industria. A grande maioria das empresa está virada para a sobrevivência imediata. Tudo o que vai além do horizonte de setembro é um enigma.

“Temos graves problemas à porta”, desabafou Fortunato Frederico, presidente da Kyaia ao semanário Expresso de sábado, dia 11 de junho. O empresário de Guimarães faz eco daquele que é o espírito da industria nesta altura.

O encerramento da economia a nível planetário durante o confinamento, fechou todos os canais de escoamento do produto. A liquidez das empresas ficou ameaçada no momento em que o dinheiro deixou de circular. Para a grande maioria das empresas a solução passou pelo despedimento, o layoff e o endividamento.

Num momento em que se estima que a economia pode quebrar – 11,6% , Fortunato Frederico confidenciou ao Expresso que “os maiores grupos estão a reduzir, reduzir, reduzir”. No caso do calçado, Fortunato Frederico justifica a quebra do negócio pelo fato de o consumo se orientar para outro tipo de produtos, nesta situação as pessoas orientam os seus investimentos para outro tipo de bens.

Apesar da situação sanitária, a Kyaia nunca parou. Foi feito um acordo com os trabalhadores para antecipação de férias, para manter a produção a funcionar, com as encomendas que não foram canceladas. Fortunato Frederido, todavia, sublinha que esta estratégia só serve para aguentar até setembro: “Até aí temos trabalho, depois é uma incógnita”.

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