A sessão de abertura decorreu esta terça-feira, 15 de julho, com a atuação do Grupo Folclórico da UNAGUI – Universidade Autodidata e da Terceira Idade de Guimarães. Na cerimónia, a vice-presidente da Câmara Municipal, Adelina Pinto, destacou a importância de colocar o envelhecimento ativo no centro das políticas públicas locais: “Temos de trabalhar para que a longevidade venha acompanhada de qualidade de vida, ação e bem-estar. As cidades têm de ser pensadas para todos, desde as crianças até aos mais velhos. Guimarães tem assumido este compromisso de forma clara, com políticas centradas nas pessoas”

Adelina Pinto sublinhou ainda o papel fundamental das autarquias neste desafio: “As leis e as orientações europeias são essenciais, mas é no território, com as instituições locais e o conhecimento de proximidade, que se desenvolvem políticas públicas eficazes”.

João Ferreira, diretor do Centro Distrital de Braga do Instituto da Segurança Social, reforçou a necessidade de uma abordagem intergeracional na construção de políticas públicas inclusivas: “Sem a valorização das relações entre gerações, todos os nossos esforços correm o risco de ser mais frágeis. É preciso reconhecer os direitos, os papéis e as responsabilidades de cada geração para garantir o bem-estar coletivo”.

© Rodrigo Marques / Mais Guimarães

Plano Municipal do Envelhecimento Ativo e Saudável apresentado quinta-feira

O congresso, que decorre ao longo de três dias, inclui painéis temáticos, mesas redondas, apresentações de projetos nacionais e internacionais, e momentos de escuta ativa da população sénior.

Durante a tarde, às 14h30, o terceiro painel será dedicado às boas práticas municipais para uma vida saudável, com destaque para projetos implementados em Guimarães, Loulé e Albufeira. Às 16h00, tem início o quarto painel, centrado na aprendizagem e inclusão para uma vida autónoma, com a apresentação de experiências de municípios como Arouca, Fafe, Póvoa de Lanhoso e Guimarães. O dia termina com a sessão de encerramento, às 17h30, com Paula Oliveira, vereadora da Câmara Municipal, e Nuno Marques, especialista em envelhecimento, seguida de um café de encerramento.

Na quarta-feira, 16 de julho, os trabalhos recomeçam às 09h00 com a receção aos participantes e, às 09h30, a abertura da jornada. Às 09h45 tem início o quinto painel, “Uma Cidade, um Planeta”, com moderação de Carlos Ribeiro e a participação de responsáveis dos municípios de Loulé, Águeda e da Estrutura de Missão Guimarães 2030. Após o coffee break, às 11h15, o sexto painel, “Meter as mãos na terra”, reúne académicos e especialistas para refletir sobre o papel da natureza e dos territórios na promoção do bem-estar. À tarde, às 14h30, será apresentado o painel “Com um olhar no Futuro”, onde se discutem projetos ligados à investigação, combate à solidão e violência, com exemplos de Albergaria-a-Velha, Guimarães e outras entidades. Às 16h00, a Tertúlia Sénior dará voz direta aos mais velhos, destacando projetos como “No coração da minha infância”, de Torres Vedras, e o projeto NOLA, de Guimarães. A sessão de encerramento do segundo dia está marcada para as 17h00.

O último dia do congresso, quinta-feira, 17 de julho, começa às 09h00 com a receção aos participantes. Às 09h30, decorre uma mesa redonda sobre os desafios da implementação de políticas para o envelhecimento ativo e saudável, moderada por Susana Tavares e com representantes da Organização Mundial da Saúde, Comité Económico da ONU, Direção-Geral da Saúde e Universidade do Porto. Às 10h30, segue-se a apresentação de boas práticas de municípios internacionais, como Espanha e Itália, moderada por Ana Rodrigues. Às 11h30, será apresentado o Plano Municipal do Envelhecimento Ativo e Saudável de Guimarães. A manhã termina com um coffee break às 12h00 e, às 12h30, tem lugar a cerimónia oficial de encerramento, com intervenções de representantes nacionais e internacionais, incluindo Clara Marques Mendes, secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, e Adelina Paula Pinto.