CarClasse
CarClasse
Escola Ciência Viva: Uma semana para trabalhar e brincar ciência

Inaugurada esta semana a Escola Ciência Viva.

centro-ciencia-viva-escola-Barra-+G-10-anos

Vestem bata e sabem como utilizar o microscópio. A alegria é tanta que se vê à distância. Têm oito anos, mas parecem adultos. Trocaram, por uma semana, de profissão. De estudantes do terceiro ano, passaram a (pequenos) cientistas. São alunos da EB1 da Eirinha e vieram aprender ciência a brincar.

© Direitos Reservados

A antiga domótica, que foi desativada, é agora a Escola Ciência Viva de Guimarães. Um projeto de âmbito nacional é, agora, realidade na cidade berço. Financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, tem como objetivo levar “a escola ao espaço de ciência e trabalhar os conteúdos num espaço de ciência”.

Quem o diz é Júlio Borges, diretor do Curtir Ciência, que esteve presente na primeira aula, com alunos da Escola da Eirinha, pertencente ao agrupamento de escolas de Pevidém, e que garante que os mais novos estavam “muito entusiasmados”. Afinal, já todos fomos daquela idade e já todos sentimos a felicidade de vestir uma bata branca e olhar para um microscópio.

É, aliás, pelo microscópio que as atividades costumam começar. “É algo que gostam mais”, afirma o diretor do espaço que explica que, no Curtir Ciência, têm preparações já feitas para os mais novos fazerem observação, mas também o charco, um dos tanques de Couros. Tritões, rãs, sapateiros, alfaiates, libélulas, libelinhas, lentilhas de água… Tudo pode ali ser observado.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

Mas há mais, porque há “aprendizagens essenciais para todas as disciplinas: português, matemática e estudo do meio”. Os participantes podem realizar, também, atividades de arqueologia e paleontologia, ou até geologia com percursos na cidade. A matématica e o pensamento computacional, assim como a questão da álgebra e geometria, são trabalhados com os mosaicos da igreja de São Gualter e com os robots que o centro possui.

Este é um plano para quatro dias, “extremamente preenchido”, no qual os alunos “vão trabalhar tudo o que têm que trabalhar no terceiro ano, mas de forma experimental, sem ser na escola. É uma semana para trabalhar ciência, para brincar ciência”.

Cada escola, a nível nacional, tem um projeto diferente. Em Guimarães, há um projeto com a CIM do Ave “com o objetivo de desenvolver a literacia científica e adquirir competências que têm a ver com ciência”. Neste sentido, o centro tem três professores destacados que delinearam um plano para quatro dias, de segunda a quinta, e que “está pensado com as aprendizagens essenciais – que já não há currículos agora -“.

© Direitos Reservados

Esta é, admite Júlio Borges, uma forma de fazer com que o Centro de Ciência Viva chegue a toda a gente. “Escolas de Pevidém, Briteiros, Taipas, Abação, Virgínia Moura ou de São Torcato não conseguem vir aqui, até porque os autocarros estão ao preço que estão”, lamenta.

O previsto, explica, é levar ali as “escolas mais afastadas e que têm menos oportunidades de o fazer”. “As escolas Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) também e têm alunos com mais dificuldades. Esta é uma forma de adquirirem conhecimentos e conteúdos que normalmente se trabalha na sala de aula e que os professores sabem, mas não têm os recursos e o tempo que nós temos para eles”.

© Cláudia Crespo / Mais Guimarães

PUBLICIDADE

Arcol

Partilhar

PUBLICIDADE

Ribeiro & Ribeiro
Instagram

JORNAL

Tem alguma ideia ou projeto?

Websites - Lojas Online - Marketing Digital - Gestão de Redes Sociais

MAIS EM GUIMARÃES