Está a decorrer a I Conferência da CERCIGUI

Em causa a aplicação do Decreto de Lei 54/2018.

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A I Conferência da CERCIGUI debruça-se sobre o percurso de vida da pessoa com deficiência.

O primeiro painel, entre as 9h00 e as 11h00, com a psicóloga e formadora de educação especial, Carina Marques e com o coordenador do Fórum da Educação da Associação Europeia de Prestadores de Serviços para Pessoas com Deficiência, moderados por Hilário de Sousa, inspetor do IGAE

Em causa a aplicação do Decreto de Lei 54/2018 que estabelece os princípios e as normas que garantem a inclusão dos alunos com deficiência, através do aumento da participação nos processos de aprendizagem e na vida da comunidade educativa.

Na opinião pessoal de Carina Marques a inclusão de todos os alunos em contexto de sala de aula, pode nem sempre ser benéfica. A psicóloga lembra que para que a inclusão seja bem sucedida é preciso que o aluno: esteja presente, participe e progrida. A tríade dos três “pês”.

“Alguns destes alunos estavam habituados a ter todas as comodidades na Unidades de Ensino Estruturado e nem sempre é fácil integrá-los”, observa Carina Marques. A psicóloga frisa que, além das dificuldades dos alunos, há que vencer as resistências dos professores e dos pais.

Os professores porque perante uma turma de 24 alunos, “têm que se confrontar com um aluno com deficiência”, para o qual têm que preparar conteúdos adaptados. Os pais porque estavam habituados às Unidades de Ensino Estruturado, com as quais se sentiam confortáveis.

A psicóloga defende que para que a integração preconizada no DL 54/2018 funcione, “as equipas multidisciplinares são fundamentais”. O trabalho de coordenação destas equipas é muito importante, dando continuidade, nos momentos de apoio, aos conteúdos da sala de aula e garantindo que essa continuidade também funciona quando o aluno volta à sala.

Carina Marques abordou ainda a falta de recursos. “Na minha escola não há espaço físico para um Centro de Apoio à Aprendizagem, por exemplo”.

Relativamente aos desafios colocados pela pandemia, Carina Marques reconhece as limitações e os problemas que veio causar. “Principalmente para os alunos dos primeiros anos de ensino”. Mas dá também uma nota positiva para as possibilidades que veio abrir, nomeadamente obrigando os professores a adaptações a tecnologias que já existiam, mas que tardavam a ser adotadas.

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