“Estamos em crise!” dizem os promotores da Greve Climática Estudantil

Os jovens vão voltar a sair às ruas para “lutar mais uma vez por justiça climática”

Protesto ambiental

Esta sexta-feira, 24 de setembro, os promotores do movimento Greve Climática Estudantil anunciam que os jovens vão voltar a sair às ruas para “lutar mais uma vez por justiça climática”. Em Guimarães, a greve terá início pelas 10h00 e iniciará no Largo Condessa Mumadona. Terá uma paragem junto ao edifício da Câmara Municipal para leitura de um manifesto, e terminará no Largo do Toural. 

Foto: DR

Segundo o movimento Fridays For Future, no qual a Greve Climática Estudantil está inserida, “a crise climática já cá está e veio para ficar”. 

Os promotores lembram que “nos últimos 2 meses, estiveram mais de 50ºC no Canadá e temperaturas muito abaixo do zero em África, a Alemanha e a Bélgica estiveram debaixo de água, e o mar esteve literalmente a arder no Golfo do México devido à exploração de combustíveis fósseis”.

Segundo os responsáveis, as alterações climáticas têm causado graves consequências na vida das pessoas, “com evidência na perda e redução da qualidade de recursos essenciais, como ar, água, comida e saneamento. Seguidas da falta de condições dignas à vida intensificam-se as migrações de refugiados e surgem guerras que as intensificam ainda mais, e os problemas sociais voltam a agravar-se”.

Para Guimarães, a Greve Climática Estudantil reivindica: A implementação de uma rede de transportes públicos elétricos e acessíveis à população de acordo com as suas necessidades relativamente a horários; Uma rede de bicicletas pública e melhoramento da rede de ciclovias; O impedimento do surgimento de novos projetos poluentes; Um maior investimento em energias renováveis; Melhoramento da eficiência energética nas casas e edifícios; A aplicação de medidas de combate à pobreza energética, nomeadamente nos setores mais empobrecidos da população;

A construção de um ecocentro; Mais ecopontos, exigindo também que haja reciclagem em estabelecimentos públicos; Mais pilhões e eletrões; Mais caixotes destinados a beatas e a pastilhas elásticas;

A restituição dos habitats destruídos pela atividade antrópica, e um maior incentivo à economia circular e um maior apoio aos produtores locais.

Para além de Guimarães há mais localidades onde o protesto está confirmado, como o Algarve, Braga, Coimbra, Aveiro, Lisboa, Mafra, Madeira, Santarém, Porto e Viseu, anunciam os organizadores.

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