Em comunicado, a UMinho destaca que a iniciativa anual distingue “alunos universitários excecionais no país”, atribuindo-lhes bolsas até 3.500 euros e integrando-os num programa de estímulo à investigação científica. O programa inclui acompanhamento de tutores, retiros e workshops, bem como formações avançadas, conferências e estágios.

Entre os distinguidos está Damião Pereira, de 19 anos, natural de Braga e estudante do 3º ano da licenciatura em Física. O jovem sublinha que esta era uma meta que já ambicionava: “Entrei na licenciatura já a pensar em seguir investigação e tinha esta bolsa em mente há algum tempo, porque é uma oportunidade única em Portugal; espero agora juntar o útil ao agradável, contactando com diferentes pessoas e realidades e, talvez, conseguir produzir material científico.”

Também premiado, João Ventura, de 19 anos, natural de Viana do Castelo e aluno do 2º ano de Filosofia, destaca a importância da tutoria incluída no programa: “Fiquei muito feliz com esta bolsa, pois quero fazer investigação e tenho várias ideias, mas não sei bem como começar, por isso a tutoria será decisiva para estruturar melhor as coisas. Estou com bastantes expectativas.”

Já Ricardo Pinho, de 20 anos, natural de Braga e estudante do 2º ano do mestrado integrado em Medicina, vê na distinção uma oportunidade para aproximar-se do mundo da investigação biomédica. “Candidatei-me porque é uma iniciativa excelente para podermos ter uma ligação próxima à investigação e, como futuro médico, gostava de trazer contributos importantes na saúde. Tenho muita curiosidade sobre doenças autoimunes, mas também sobre doenças neurodegenerativas e infeciosas”, afirma.

A Fundação Gulbenkian criou o Programa Novos Talentos para incentivar jovens universitários de várias áreas a desenvolver competências de investigação e inovação científica, promovendo uma nova geração de investigadores em Portugal.